terça-feira, 21 de dezembro de 2010

COMO É O CASAMENTO NA DOUTRINA ESPÍRITA

COMO É O CASAMENTO ESPÍRITA?


Em um casamento espírita só há cerimônia civil; não há cerimônia religiosa. E nenhum centro espírita ou sociedade verdadeiramente espírita deveria realizar casamentos, pois o Espiritismo não instituiu sacramentos, rituais ou dogmas.

No local escolhido para realizar a cerimônia civil, uma prece poderá ser feita por um familiar dos noivos (não é preciso convidar um presidente de centro, um orador espírita, um médium, nem é preciso que um espírito se comunique para “DAR A BÊNÇÃO”). De preferência, que seja tudo simples, sem exageros, excessos e desperdícios.

Deve haver intensa participação espiritual dos noivos, dos familiares e convidados, assim como há dos amigos desencarnados. Os noivos que forem verdadeiramente espíritas devem saber como se casar perante a sociedade e a espiritualidade, respeitando as convicções dos familiares “não espíritas”, mas tentando fazer prevalecer as suas. Porque o espírita precisa ajudar a renovação das idéias religiosas e não conseguirá isso, se ocultar sempre o que já conhece e se ceder sempre aos costumes religiosos tradicionais. Além do que, o espírita tem o direito de não ficar preso às fórmulas religiosas que nada mais lhe significam.

O QUE UMA PESSOA ESPÍRITA DEVE FAZER QUANDO O PAR ESCOLHIDO FOR DE OUTRA RELIGIÃO?


Parece-nos que deverá logo na fase de namoro, buscar o entendimento religioso com o futuro cônjuge; se houver possibilidade, traze-lo ao entendimento espírita; não havendo essa possibilidade, analisar se apesar da divergência religiosa, levará ao casamento. Se a resposta for positiva, então o(a) espírita se defrontará com a questão da forma ou maneira de realizar esse casamento. Quando o(a) parceiro(a) não-espírita tiver sincero fervor na religião que professa, a ponto de sentir-se “EM PECADO” e com traumas morais sem a cerimônia que o seu credo estabelece, parece-nos que o(a) espírita (que está mais livre de injunções dogmáticas) poderá aceitar a forma externa do casamento segundo o costume da religião do seu cônjuge. Que “pecado” poderá haver, do ponto de vista espiritual, em comparecermos a uma igreja qualquer e partilharmos de uma prece, feita ela deste ou daquele modo? Esta tolerância, porém, tem seus limites. Só se justifica diante de uma verdadeira necessidade espiritual do(a) parceiro(a) e não quando ele(a) for apenas um(a) religioso(a) de rótulo (religioso não-praticante), por convenção social ou quando a exigência é feita pela família dos noivos, sem qualquer necessidade espiritual destes. Também não irá a tolerância chegar ao ponto de o(a) espírita aceitar os sacramentos individuais (batismo, confissão, comunhão) para a realização da cerimônia. Somos livres para acompanhar o(a) cônjuge à cerimônia indispensável para ele(a), mas, também, somos livres para não aceitar imposições pessoais, a que só com hipocrisia poderíamos atender. Caberá a outra parte conseguir a dispensa dos sacramentos individuais para o(a) espírita.


O QUE SIGNIFICA O CASAMENTO PARA O ESPÍRITA? Para os espíritas, casamento é mais que uma simples cerimônia, ele é visto como: UM PROGRESSO NA MARCHA DA HUMANIDADE, representando um estado superior ao da natureza em que vivem os animais. Um exemplo é a eliminação do egoísmo. O que antes dizíamos “meu quarto”, “minhas coisas”, depois de casados dizemos “nosso quarto”, “nossas coisas”; UMA UNIÃO NÃO DEVE SER APENAS FÍSICA OU MATERIAL (por beleza, atração sexual ou interesse financeiro, já que estes podem diminuir ou acabar), mas de caráter e implicações espirituais, pois: ATENDE À AFINIDADE (que unem os semelhantes pelos gostos, pelo modo de pensar, etc.); A EXPIAÇÕES, uniões para resgatar ou corrigir erros cometidos, a maioria ocorrem por afinidade ou sob a orientação dos mentores mais elevados (caso os Espíritos reencarnantes não estejam habilitados para esta escolha) ou A MISSÕES (uniões que regeneram e santificam). RESULTA DE RESOLUÇÕES TOMADAS NO PLANO ESPIRITUAL (antes da encarnação), livremente escolhidas e assumidas (caso os Espíritos reencarnantes já saibam e possam fazê-lo). ALLAN KARDEC propôs aos Espíritos a seguinte questão: - "Será contrário à lei da Natureza o casamento?" Eles responderam: "É um progresso na marcha da Humanidade". Sua abolição seria regredir à infância da Humanidade e colocaria o homem abaixo mesmo de certos animais que lhe dão o exemplo de uniões constantes. Em outro item do mesmo livro Kardec anotou: "A poligamia é lei humana cuja abolição marca um progresso social. O casamento, segundo as vistas de Deus, tem que se fundar na afeição dos seres que se unem. Na poligamia não há afeição real: há apenas sensualidade" (O Livro dos Espíritos, 695, 696 e 701). Segundo os Espíritos, há no homem alguma coisa mais, além das necessidades físicas: há a necessidade de progredir. "Os laços sociais são necessários ao progresso e os de família mais apertados tornam os primeiros. Eis por que os segundos constituem uma lei da Natureza. Quis Deus que, por essa forma, os homens aprendessem a amar-se como irmãos." O relaxamento dos laços de família traria como resultado a recrudescência do egoísmo (cf. O Livro dos Espíritos, 774 e 775). Allan Kardec, examinando o tema em outra obra, assim escreveu: "Na união dos sexos, de par com a lei material e divina, comum a todos os seres viventes, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral - a Lei do amor. Quis Deus que os seres se unissem, não só pelos laços carnais, como pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se transmitisse aos filhos, e que fossem dois, em vez de um, a amá-los, cuidar deles e auxiliá-los no progresso" (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 22, item 3).Portanto, o espírita, que estuda e busca entender a doutrina dos espíritos, sabe que a orientação é começarmos a nos desvencilhar da materialidade. O empenho maior não deve ser com a cerimônia, mas sim com os compromissos conjugais do dia-a-dia, que envolve a responsabilidade de ambos com a educação dos filhos que Deus os confiar. Quando entendermos que Deus abençoa toda união, com ou sem cerimônia religiosa, nossa preocupação será convidar Jesus para viver em nosso lar. Não em quadros, crucifixos ou imagens, mas aplicando SEUS ensinamentos todos os dias, como: "FAZER AO OUTRO O QUE GOSTARÍAMOS QUE ESTE OUTRO NOS FIZÉSSE." Exemplo: Se não gostamos de ser traídos, não trairemos; se queremos tolerância com nossas falhas, seremos tolerantes com a falha do outro, etc. Só assim, a união será duradoura e passará pela riqueza e pobreza, saúde e doença, alegria e tristeza até que a morte (do corpo) nos separe "TEMPORARIAMENTE

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

CIDADES ESPIRITUAIS





Heigorina Cunha descreveu em seu livro Cidades do Além, o que viu em seus desdobramentos até a cidade Nosso Lar e esta é uma das fotos que ela mentalmente gravou para colocar no papel. Chico Xavier endossou o desenho. Este é o Pavilhão de Restringimento, pertencente ao Ministério da Regeneração, onde os espíritos são preparados para a reencarnação sofrendo o restringimento do corpo espiritual para o tamanho adequado ao processo.

A Cidade Nosso Lar possui no seu todo o formato de uma estrela mas são milhares de tipos diferentes no espaço. Observem o formato do predio central e os predios menores ao lado. ( isto é apenas um cantinho da cidade)





Este é outro local da mesma cidade Nosso Lar. Chama-se Templo de Iniciação e fica no Ministério da União Divina e foi construido em estilo egípcio.


Segundo estudos realizados e divulgados por Lúcia Loureiro, autora da obra Colônias Espirituais, existe ainda muita polêmica com relação à construção de prédios e cidades no Mundo Espiritual. Na verdade, as informações sempre nos foram passadas pelos espíritos desencarnados e como o espaço é infinito, existem muitas diferentes tipos de cidades e também por outro lado, cada um nos passa da maneira como entende e vê os locais.



Mas de uma maneira em geral, tudo se encaixa nas informações. Bom, tudo é criado através manejo do fluido universal que circula no espaço. Cada matéria perdida no espaço, tem o seu fluido e dele se servem os espíritos para plasmarem suas casas, seus edifícios etc... Através de sua vontade e pensamento, é possível atuar e edificar casas, cidades, ruas, jardins etc...



Baseado em suas observações pessoais,, explicou o espírito Silveira Sampaio na obra “O Mundo em que eu vivo” - ......assim, os que já desenvolveram o senso da beleza, e usufruíram do dinheiro da Terra, morando em residências bem decoradas, aqui construíram suas habitações com gosto e requinte. Vestem-se com apuro e bom gosto e procuram procuram-se ocupar com tarefas intelectuais ou condizentes com a sua maneira de ser. E há os que ao contrario,, tendo tido suas ultimas encarnações na pobreza ou ocupando posições mais humildes na sociedade, contróem suas casas sobriamente, com poucas acomodações e procuram trabalhar nas ocupações mais modestas, que requerem menos esforço mental.



Nestas cidades os prédios variam de tamanho e tipos. Tudo de acordo com as necessidades, inclusive os templos destinados a religião, imitam os gostos terrenos, sendo geralmente enormes, suntuosos etc... No Livro A vida nos Mundos Invisíveis, o espírito Monsenhor Robert Hugh Benson, relatou também alguma coisa sobre o que viu: - .....aos nos aproximarmos da cidade, foi possível avaliar a sua enorme extensão. Nem preciso dizer que era totalmente diversa de tudo que jamais víramos. Consistia de grande número de majestosos edifícios, rodeados de magníficos jardins e árvores, onde brilhavam, aqui, acolá, espelhos de água, límpidas como cristal, refletindo, além das cores já conhecidas na Terra, outras tantas mil tonalidades jamais vistas...



Comparando com as estruturas terrenas, os edifícios deste local citado acima não eram altos mas sim amplos. De uma matéria difícil de descrever por ser espiritual. Superfície lisa igual a um mármore, muito transparente e cada prédio emite uma corrente de luz ( ainda o espírito acima citado comentando) de pálida tonalidade.



Segundo nos informaram os espíritos, quando se trata da feitura e construção de uma cidade inteira, um local socorrista, a tarefa é confiada à falanges de espíritos especializados para tal. Estas colônias socorristas para atendimento aos que desencarnam, tem amplos hospitais, casas, tudo confortável, limpo, acolhedor e também amplos jardins.



Quanto as casas, qualquer espírito, desde que domine como fazer, pode elaborar e criar a sua própria casa e de acordo com o estilo e comodidade que teve na Terra. Se por acaso ele não puder sozinho fazer isto, poderá ocupar uma já pronta, deixada por outro espírito que dela não mais necessite. Uma coisa, os espíritos são unânimes em afirmar: que as cidades possuem uma harmonia de causar inveja.



O irmão Jacob na obra Voltei psicografada pelo Chico Xavier, que nas cidades espirituais que ele visitou, : -.....os domicilios não se torturavam uns aos outros como nas grandes cidades da Terra, ofereciam espaços regulares entre si, como que a indicar que ali naquele abençoado reduto de fraternidade e auxílio cristão, há lugar para todos. Não vi estabelecimentos comerciais, mas em compensação, identifiquei grande número de instituições consagradas ao bem coletivo.



Outro fato observado é que estes locais no espaço, por serem construídos a muito tempo, conservam um estilo mais antigo e curiosamente se espelham nos modelos gregos, romano e egípcio. As avenidas são amplas, formosas e extensas e rodeada de vegetação que colabora para que o ambiente fique agradável e humanizado. Mas notem que enquanto uns falam de prédios suntuosos etc..., outros comentam sobre casas simples, acolhedoras e que atendem as necessidades e objetivos de quem as construíram.



Leon Denis em seu livro “Depois da Morte” fala o seguinte: - .......o espírito, pela sua vontade, opera sobre os fluidos do espaço, os combina e os dispõe a seu gosto, dá-lhes as cores e formas que convém ao seu fim. E é por meio destes fluidos que se executam obras que desafiam toda comparação e análise. Construções aéreas, de cores brilhantes, de zimbórios resplandescentes, circos imensos onde se reúnem em conselhos, os Delegados do Universo, templos de vastas proporções, donde se elevam acordes de uma harmonia divina, quadros variados, luminosos, reproduções de vidas humanas, vidas de fé e de sacrifício, apostolados dolorosos, dramas do infinito.



Mas para encerrar, diríamos que os locais divergem quanto à condição moral daqueles que nele se acham. Os habitantes das trevas ocupam segundo informações, cavernas lúgubres à semelhança das habitadas por animais ferozes. Na Terra, temos de nos abrigar das intempéries, das tempestades, do sol escaldante, dos ventos e dos animais ferozes, além de preservar a intimidade da família. No Mundo Espiritual, o ambiente é diferente de tudo aqui, porque lá não existe frio ou calor excessivo, não tem terremoto ou tempestade. A luz do sol é agradável e reconfortante. As paredes não constituem barreiras para o desencarnado. De tudo isto, o espírito usufrui, quando ele não está preso no emaranhado de suas paixões ou ligado às sensações terrenas.

O espírito na verdade, depois de um estágio evolutivo, não mais necessitará de casa para si próprio ou de seus familiares.



Fonte: Colônias Espirituais- Lucia Loureiro




sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

SUSAN BOYLE - HALLELUJAH

Susan Boyle uma das vozes mais magnifica da atualidade. Susan Boyle encanta com seus cantos doces, angelical. Uma diamante encontrado perdido há muito tempo, um talento nato, que temos o privilégio de ouvir.

Como presente de natal, ofereço aos meus visitantes este vídeo.

FELIZ NATAL Á TODOS! QUE NOSSO MESTRE JESUS ESTEJA SEMPRE NOS CORAÇÕES DE TODOS, SEMPRE COM RENOVAÇÕES, COM CONCIÊNCIA DE UMA VIDA FUTURA.

MUITA PAZ Á TODOS!!

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