segunda-feira, 30 de março de 2009

AOS ANJOS GUARDIÃES E AOS ESPÍRITOS PROTETORES

Todos nós temos um bom Espírito, ligados a nós desde o nascimento, que nos tomou sob a sua proteção, cumpre junto a nós a missão de um pai junto ao filho; a de nos conduzir no caminho do bem e do progresso, através das provas da vida. Ele se sente feliz quando correspondemos á sua solicitude, e sofre quando nos vê sucumbir. Seu nome pouco importa, pois que ele pode não ter nenhum nome conhecido na Terra. Invocamos-lo, então, como nosso Anjo Guardião, o nosso Bom Génio. Podemos mesmo invocá-lo com o nome de um Espírito Superior, pelo qual sintamos uma simpatia especial ou até mesmo um nome criado por nós mesmos.
Além do nosso Anjo Guardião, que é sempre um Espírito Superior, temos os Espíritos protetores, que por serem menos elevados, não são menos bons e generosos. São Espíritos de parentes ou amigos, e algumas vezes de pessoas que nem sequer conhecemos na actual existência. Eles nos ajudam com os seus conselhos, e frequentemente com a sua intervenção nos acontecimentos de nossa vida. Os Espíritos simpáticos são os que se ligam a nós por alguma semelhança de gestos e tendência. podem ser bons ou maus, segundo a natureza das inclinações que os atraem para nós
(Portanto simpático em relação ao caráter de cada pessoa.)
Já os Espíritos Sedutores esforçam -se para nos desviar do caminho do bem, sugerindo-nos maus pensamentos. Aproveitam-se de todas as nossa fraquezas, como de outras tantas portas abertas, que lhes dão acesso á nossa alma. Há os que se agarram a nós como a uma presa, mas afastam-se quando reconhecem a sua importância para lutar contra a nossa vontade.
vivemos sob a influência do mundo espiritual na terra, a terra não é só habitada por seres encarnados mas também por desencarnados que estão a todo instantes nos influenciando para bem ou para o mal o invisível e o real.
Deus nós deu um guia principal e superior em nosso Anjo Guardião, e como guias secundários os nossos espíritos protetores e familiares. É um erro, entretanto, supor que tenhamos forçosamente um mau génio junto á nós, para contrabalançar as boas influências daqueles. os maus Espíritos nos procuram voluntariamente, desde que achem possível dominar-nos, em razão da nossa fraqueza ou da nossa negligência em seguir as inspirações dos bons espíritos, e somos nós, portanto, que os atraímos para nós. Disso resulta que não somos nunca privados da assistência dos Bons espíritos, e que depende de nós o afastamento dos maus. Pelas suas imperfeições, sendo ele mesmo a causa dos sofrimentos que o atingem, o homem é quase sempre o seu próprio mau génio. A prece aos anjos Guardiães e aos Espíritos protetores deve ter por fim solicitar a sua intervenção junto á Deus, pedir lhes a força de que necessitamos para resistir as más sugestões, e a sua assistencia para enfrentarmos as necessidades da vida.

sábado, 28 de março de 2009

MOMENTO DE DORMIR

foto ilustração: http://barunpatro O Sono é o repouso do corpo, mas o Espírito não necessita desse repouso. Enquanto os sentidos entorpecem, a alma se liberta parcialmente da matéria, (ou seja o corpo), gozando das suas faculdades espirituais. O Sono foi dado ao homem para a reparação de suas força orgânicas e das suas forças morais. Enquanto o corpo recupera as energias gastas( no seu dia dia) no estado de vigília, o Espírito vai se retemperar entre os outros Espíritos. É então que ele tira, de tudo o que vê, de tudo que percebe, e dos conselhos que lhe são dados, as ideias que lhe ocorrem depois, em forma de intuições. É o retorno temporário do exilado á sua verdadeira pátria, sua verdadeira morada, a liberdade momentaneamente concedida ao prisioneiro (ou seja o Espírito preso na matéria, corpo) mas acontece, como no caso dos prisioneiros perversos, que o Espírito nem sempre aproveita esse momento de liberdade para procurar instruções para seu adiantamento espiritual. Se conserva maus instintos, em vez de procurar a companhia dos bons Espíritos, busca a dos seus semelhantes, e dirige-se aos lugares em que pode liberar as suas más inclinações. Aquele que se acha compenetrado desta verdade eleva o seu pensamento, no momento em que sente aproximar-se o sono; solicite o conselho dos Bons espíritos e daqueles cuja memória lhe seja cara, a fim de que venham assistir-vos no breve intervalo que lhe é concedido. Se assim fizer, ao acordar se sentirá fortalecido contra o mal, com mais coragem para enfrentar as adversidades do dia dia.
PRECE PARA SEU MOMENTO DE DORMIR:
Minha alma vai encontrar-se por um instante com os outros Espíritos.
Que venham os Bons ajudar-me com seus conselhos.
Meu Anjo Guardião, fazei que ao acordar eu posso conservar uma impressão durável e benéfica desse encontro!

segunda-feira, 23 de março de 2009

ENCARNAÇÃO DOS ESPÍRITOS

-O Espiritismo nos ensina de que maneira se opera a união do Espírito e do corpo na encarnação.





-O Espírito por sua essência espiritual, é um ser indefinido, abstracto, que não pode ter uma ação direta sobre a matéria, sendo -lhe necessário um intermediário; esse intermediário está no envoltório fluidico que faz, de alguma sorte, parte integrante do Espírito, envoltório semi-material, quer dizer, tendo da matéria por sua origem e da espiritualidade por sua natureza etéreo; como toda matéria, ela é haurida no fluido cósmico universal, que sofre, nessa circunstância, uma modificação especial. Esse envoltório, de significado sob o nome de PERISPÍRITO, de um ser abstracto, faz um ser concreto, definido, perceptível pelo pensamento; ele o torna apto para agir sobre a matéria tangível, do mesmo modo que todos os fluidos imponderável, que são, como se sabe, os mais poderosos motores.










-O fluido Perispiritual e, pois, o traço de união entre o Espírito e a matéria. Durante a sua união com o corpo, é o veiculo de seu pensamento, para transmitir o movimento as diferentes partes do organismo que agem sob o impulso de sua vontade, e para repercutir no espírito as sensações produzidas pelos agentes exteriores. Ele tem por fio condutor os nervos, como no telégrafo o fluido elétrico tem por condutor o fio metálico.










-Quando o Espírito deve se encarnar num corpo humano em vias de formação, um laço fluídico, que não é outra coisa senão uma expansão do seu Perispirito, liga-o ao germe para o qual se acha atraído, por uma força inrressistivel, desde o momento de concepção. À medida que o germe se desenvolve, o laço se aperta; sob a influência do principio vital material do germe, o perispirito, que possui certas propriedades da matéria, se une, molécula a molécula, com o corpo que se forma: de onde se pode dizer que o Espírito, por intermédio de seu perispirito, toma de alguma sorte, a raiz nesse germe, como uma planta na terra. Quando o germe está inteiramente desenvolvido, a união é completa, e então, ele nasce para a vida exterior.







-Por um efeito contrário, a essa união do perispirito e da matéria carnal, que se cumpria sob a influência do principio vital do germe, quando esse principio deixa de agir , em consequência da desorganização do corpo, a união que era mantida pelo uma força actuante, cessa quando essa força deixa de agir; então o perispirito se desliga, molécula a molécula, como estava unido, e o Espírito se entrega à sua liberdade. Assim não é a partida do Espírito que causa a morte do corpo, mas a morte do corpo que causa a partida do Espírito.







- Desde o instante que se segue à morte, a integridade do Espírito está inteira; que as suas faculdades adquirem mesmo uma penetração maior, ao passo que o principio de vida está extinto no corpo, é a prova evidente de que o principio vital e o principio espiritual são duas coisas distintas.





-O Espiritismo nos ensina, pelos fatos que nos faculta observar, os fenómenos que acompanham essa separação: algumas vezes, ela é rápida, fácil, doce e insensível; de outra vezes, é lenta, laboriosa, horrivelmente penosa, segundo o estado moral do Espírito, e pode durar meses inteiro.







-Um fenómeno particular, igualmente assinalado pela observação, acompanha sempre a encarnação do espírito. Desde que este é preso pelo laço fluídico que o liga ao germe, a perturbação se apodera dele; essa perturbação cresce à medida que o laço se aperta, e, nos últimos momentos, o Espírito perde toda a consciência de si mesmo, de sorte que ele nunca é testemunha consciente de seu nascimento. No momento em que a criança respira, o Espírito começa a recobrar as suas faculdades, que se desenvolve á medida que se formam e se consolidam os órgãos que devem servir para a sua manisfetação.




-Mas ao mesmo tempo que o Espírito recobra a consciência de si mesmo, ele perde a lembrança de seu passado, sem perder as faculdades, as qualidades e as aptidões adquiridas anteriormente, aptidões que estavam, momentaneamente, estacionadas em seu estado latente e que, em retomando a sua actividade , vão ajuda-lo a fazer mais e melhor do que o fazia precedentemente; ele renasce o que se faz pelo seu trabalho anterior, é, por isso, um novo ponto de partida, um novo degrau a subir. Aqui ainda se manifesta a bondade do criador, porque a lembrança de um passado frequentemente penoso ou humilhante, juntando-se ás amarguras de sua nova existência, poderia perturba-lo ou entrava-lo; ele não se lembra senão daquilo que aprendeu, porque isso lhe é útil, Se alguma vezes, conserva uma vaga intuição dos acontecimentos passados, é como a lembrança de um sonho fugidio. É pois, um homem novo, por ancião que seja o seu Espírito, ele se apoia sobre novos hábitos, com a ajuda dos que adquiriu. Quando ele entra na vida Espiritual, o seu passado se desenrola aos seus olhos, e julga se empregou bem ou mal o seu tempo.
-Não há, pois, solução de continuidade na vida espiritual, apesar do esquecimento do passado; o Espírito é sempre ele, antes, durante a encarnação e depois dela; a encarnação não é senão uma fase especial de sua existência. Esse esquecimento não ocorre mesmo senão durante a vida exterior de relação; durante o sono o espírito em parte desliga dos laços carnais , entregue á liberdade e á vida espiritual, lembra-se; sua vida espiritual não é mais tanto obscurecida pela matéria.
-A encarnação não é, pois, normalmente uma punição para o Espírito, como alguns o pensam, mas uma condição inerente à inferioridade do espírito e um meio de progredir.


quinta-feira, 19 de março de 2009

CÂMERA RECORD INVESTIGA CAUSAS DA SUPERLOTAÇÃO DE CÃES NAS RUAS



Câmera Record investiga as causas da superlotação de cães nas ruas O Câmera Record desta sexta-feira (20/03, 22h45) denuncia: nunca se abandonou e maltratou tanto o ‘maior amigo do homem’. No ano passado, o Instituto de Proteção aos Animais do Brasil, recebia cerca de 600 denúncias de maus tratos a cães por mês na cidade de São Paulo. Hoje são 1.500 chamados todos os meses. Um crescimento de 150%. Metade dos casos envolve vira-latas e 40%, pitbulls. Baseado nesses números, Câmera Record revela o que acontece com estes animais. Quem se dedica a salvar estes cachorros? Quem são os heróis anônimos que estão sempre prontos para resgatar os animais de uma tragédia? Como um dono de pet shop que faz muito mais do que tosar e dar banho: é um guardião dos animais. O programa acompanha este herói na missão de salvar Rex. Sem água, sem comida, todo machucado e com feridas abertas, o dálmata sofre com o descaso dos donos. Câmera Record investiga as causas da superlotação de cães nas ruas. ONGs acusam o Centro de Zoonoses de São Paulo de não querer mais capturar os cães abandonados. Seria por causa da nova Lei, que proíbe o sacrifício dos animais capturados? Há 22 anos, uma publicitária abriga cães antes maltratados, em sua uma mansão, em Ubatuba. Mas, os vizinhos se sentem incomodados e o impasse foi parar na justiça, revoltando as associações de proteção dos animais da região. Uma das razões apontadas para tanto abandono é a falta de paciência dos donos com o mau comportamento dos animais. O programa vai ensinar como lidar com cães que atacam visitas, cachorros ciumentos e possessivos com seus donos e bichinhos que latem demais. Um serviço muito especial de adoção. Câmera Record mostra o lugar onde os cães ficam “hospedados” enquanto aguardam um novo dono. Lá, desfrutam de um box individual, com sistema de aquecimento interno e música ambiente para acalmar.
Enviado por Email a me por:

sexta-feira, 13 de março de 2009

CAMPANHA PELA ABOLIÇÃO DO USO DE ANIMAIS EM CIRCOS

Venho através desde post pedir a participação de toda a rede Social DIHITT, que entre na CAMPANHA:PELA ABOLIÇÃO DO USO DE ANIMAIS EM CIRCOS. PARA: Congresso Nacional
Nós, abaixo-assinados, apoiamos a ABOLIÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS DE QUALQUER
ESPÉCIE EM APRESENTAÇÃO DE CIRCOS, tendo-se em vista a incontestável ocorrência de danos e a violência a que estes são submetidos, inerente à atividade itinerante dos circos, sendo privados de seus habitats de origem, condenados à falta de liberdade para o resto de suas vidas, treinamentos contínuos e forçosos por meio de espancamentos, mutilações e aplicação de choques elétricos, privação de alimento, confinamento com correntes e em jaulas minúsculas, etc., práticas estas totalmente contrárias à nossa Constituição Federal (art. 225, §1º, VII) e à Lei de Crimes Ambientais (Lei 9605/98, art. 32). Esta prática medieval de exploração, que rebaixa seres sencientes a meros instrumentos, sujeitando-os à toda forma dano e violência, é inadimissível, eticamente injustificável e deve ser banida em favor da promoção da educação ambiental, dos direitos animais e da cultura que busque estabelecer uma tradição da não-violência e de respeito à vida e ao comportamento natural dos animais. Neste sentido, manifestamos-nos aos srs. deputados federais e senadores para que APROVEM NA ÍNTEGRA O SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 7.291, DE 2006 (ao qual foram apesandos mais de 10 projetos de lei da Camara dos Deputados, pela proibição de animais). Qualquer alteração no PL que abrande a proibição já prevista ou aumente os prazos estabelecidos para o fim do uso de animais não atendem aos interesses destes, tão pouco à nossa vontade. PELO FIM DA ESCRAVIDÃO ANIMAL! Os animais não existem em função do homem, eles possuem uma existência e um valor próprios. Uma moral que não incorpore esta verdade é vazia. Um sistema jurídico que a exclua é cego. Tom Regan, filósofo norte-americano Esta petição está on line desde 23/06/2008.
PRECISAMOS AINDA DE 2.000 (DUAS MIL) ASSINATURAS.
VOCÊ PODE ASSINAR ESTE MANIFESTO ATRAVÉS DO ENDEREÇO:
Caso queira poderá pegar o selo neste post e divulga-lo.
Basta Clicar sobre o mesmo, Salvar em uma pasta do seu Arquivo e post-lo em seu Blog.
caso queira também poderá selecionar o texto acima: Copiar Colar em um post no seu Blog
Conto com a participação de todos.
Cordial Abraço.
Absair Narducci

domingo, 8 de março de 2009

ESPÍRITOS EM DIVERSAS SITUAÇÕES NO MUNDO ESPIRITUAL

Neste post vou relatar algumas situações de Espíritos no mundo espiritual.
Relatos originais.


Extraído do Livro:( O CÉU E O INFERNO) OU (A JUSTIÇA DIVINA)



ESPÍRITOS EM CONDIÇÃO MEDIANA:



O Marquês de Saint-Paul



Falecido em 1860, evocado a pedido de sua irmã, membro da Sociedade de Paris, em 16 de Maio de 1861.



Evocação: R= Estou aqui.


A senhora vossa irmã pediu-nos para vos evocar, embora ela seja médium mas não esta ainda bastante formada para estar bem segura de si mesma.


R= Tratarei de responder o melhor possível.


P= Ela deseja saber primeiro se sois feliz.


R= Estou errante, e esse estado transitório nunca traz nem a felicidade nem o castigo absoluto.


P= Tiveste muito tempo para vos reconhecer?


R= Permaneci muito tempo na perturbação, e dela não sai senão para bendizer a piedade daqueles que não me esqueceram e oram por mim.


P= Podeis avaliar a duração dessas perturbação?


R= Não.


P= Quais foram aqueles dos vossos parentes que reconheceste primeiro?


R= Reconheci minha Mãe e meu pai, que, ambos me receberam no despertar; eles me iniciaram na vida nova.


P= De onde vem que, no fim da vossa moléstia, parecíeis conversar com aqueles que tinheís amado na terra?


R=Porque tive, antes de morrer, a revelação do mundo que iria habitar. Fui vidente antes de morrer, e meus olhos foram velados na separação definitiva do corpo, porque os laços carnais eram ainda muito vigorosos.


P= Como ocorreu que as vossas lembranças da infância pareciam vos retornar de preferência?


R= Porque o começo esta mais próximo do fim do que o meio da vida.


P= Como o entendeis?


R= Quer dizer que os agonizantes se lembram e vêem, como numa miragem de constelação, os Jovens e puros anos...



NOTA:


Provavelmente, é por um motivo semelhante que os velhos, á medida que se aproxima do fim da vida, algumas vezes, tem uma lembrança tão precisa dos menores detalhes de seus primeiros anos.

ESPÍRITO SUICIDA:

Um Ateu:

O Sr. J. B. D... era um homem instruído, mas imbuído, ao último grau, de ideias materialista, não crendo nem em Deus nem em sua alma. Foi evocado dois anos depois de sua morte; na Sociedade Espirita de Paris, a pedido de um dos seus parentes.

Evocação- R= Eu sofro! eu sou réprobo.

P= Fomos instados a vos chamar, de parte de vossos parentes, que desejam conhecer a vossa sorte; podeis dizer-nos se vossa evocação vos é agradável ou penosa?

R= Penosa

P= A vossa morte foi voluntária

R= Sim.

P= Que motivo vos levou a destruir-vos?

R= Aborrecimento da vida sem esperanças.

P= Quiseste escapar das vicissitudes da vida; com isso, ganhastes alguma coisa?

R= Por que o nada não existe?

P= Quereis ser bastante bom para nos descrever a vossa situação, o melhor que pudestes?

R= Sofro por ser obrigado a crer em tudo o que negava. Minha alma é como um braseiro; está horrivelmente atormentada.

P= De onde vos provinham as ideias materialistas que tinheís quando vivo?

R= Numa outra existência fui mau, e o meu espírito foi condenado a sofrer os tormentos da dúvida durante a minha vida; também me matei...

CRIMINOSOS ARREPENDIDOS:

Lemaire.

Condenado á pena de morte, pelo Supremo tribunal de Justiça (criminal) do Aisne, e executado em 31 de Dezembro de 1857; evocado em 25 de Janeiro de 1858.

Evocação- R= Estou aqui.

P= Que sentimento experimentais á vossa visão?

R= A vergonha.

P= Conservaste o vosso conhecimento até o último momento?

R= Sim.

P= Imediatamente após a vossa execução, tiveste conhecimento de vossa nova existência?

R= Estava mergulhado numa perturbação imensa da qual ainda não sai. Senti uma imensa dor, e pareceu-me que meu coração a sofria. Vi rolar não sei o quê ao pé do patibulo: vi sangue correr e a minha dor com isso não se tornou senão mais pungente. - P= Era uma dor puramente física, análogo á que seria causada por uma grande ferida, pela amputação de um membro, por exemplo?

R= Não; figurai-vos um remorso, uma grande dor moral.

P= Quando começastes a sentir essa dor?

R= Desde que estou livre.

P= A dor física, causada pelo suplicio, era sentida pelo corpo ou pelo Espírito?

R= A dor moral estava no meu Espírito; o corpo sentiu a dor física; mas o Espírito separado dela se ressentia ainda.

P= Tivestes o vosso corpo mutilado?

R= Vi não sei quê informe que parecia me terem tirado; entretanto, ainda me sentia inteiro; era eu mesmo.

p= Que impressão essa visão produziu em vós?

R= Sentia muito a minha dor, estava perdido nela...

ESPÍRITOS ENDURECIDOS:

(Bordeaux, 1862)

Um Espíritos se apresenta espontaneamente ao médium sob o nome de Angéle.

P= Arrependei vos de vossas faltas?

R= Não.

P= Então por que viestes até nós?

R= Para tentar.

P= Não sois, pois, feliz?

R= Não. -P= Sofreis?- R= Não- P= O que vos falta?- R= A paz.

NOTA:

Certos espíritos não consideram como sofrimento senão aqueles que lhes lembram as dores físicas, tudo convindo que o seu estado moral é intolerável.

P= Como pode a paz vos faltar na vida espiritual?

R= Um lamento do passado.

P= O lamento do passado é um remorso; portanto, vos arrependestes?

R= Não; é por medo do futuro.- P= Que temeis? - R= O desconhecido.

P= Quereis dizer-me o que fizeste na vossa última existência? isto me ajudará, talvez a vos esclarecer.

R= Nada.

P= Em que posição social estáveis? - R= Mediana.

P= Fostes casada?- R= casada e Mãe.

P= Cumpristes com zelo os deveres dessa dupla posição?

R= Não; meu marido me entediava, meus filhos também.

P= Como se passou a vossa vida?

R= A me divertir na juventude, e a me aborrecer na madureza.

P= Quais eram vossas ocupações?- R= nenhuma.

P= Quem, pois, cuidava de vossa casa - R= A doméstica...

ESPÍRITOS FELIZES:

Sra. Anais Gourdon

Muito jovem, notável pela doçura de seu carácter e pelas qualidades morais mais eminentes, falecida em Novembro de 1860. Ela pertencia a uma família de trabalhadores nas minas de carvão das cercania de SAINT-ETIENNE, circunstancias importante para apreciar a sua posição como Espírito.

Evocação- Estou aqui

P= Vosso marido e vosso pai pediram- me para vos chamar; e ficarão felizes tendo uma comunicação vossa.

R= Também estou bem feliz em dá-la.

P= Por que fostes arrebatada tão jovem da afeição de vossa família?

R= Porque terminais as minhas provas terrestres.

P= Ides vê-los algumas vezes?

R= Oh! estou frequêntimente perto deles.

P= Sois feliz como espírito?

R= Eu sou feliz, eu tenho esperança, eu espero, eu amo; os céus não tem mais espanto para mim, espero com confiança e amor que as asas brancas me abram caminho.

P= Que entendeis por essas asas?

R= Entendo tornar-me espírito puro e resplandecer como os mensageiros celestes que me ofuscam.

NOTA:

As asas dos anjos, Arcanjos, Serafins, que são Espíritos puros, evidentemente, não são senão um atributo imaginado pelos homens para pintar a rapidez com a qual se transportam, porque a sua natureza etéreo lhes dispensa qualquer sustentáculo para percorrer os espaços. Entretanto, eles podem aparecer aos homens com esse acessório para responderem ao seu pensamento, como outros espíritos tomam a aparência que tinham na terra para se fazerem reconhecer.

P= Vossos pais podem fazer alguma coisa que vos seja agradável?

R= Podem, estes seres queridos, não mais se entristeceram pelo quadro de seus pesares, uma vez que sabem que não estou perdida para eles; que o meu pensamento lhes seja doce, leve e perfumado em suas lembranças. Passei como uma flor, e nada de triste deve subsistir de minha rápida passagem.

P= De onde vem que a vossa linguagem seja tão poética e tão pouco em relação com a sua posição que tinheís na terra?

R= É que é a minha alma quem fala. sim eu tinha conhecimentos adquiridos, e frequêntimente, Deus permiti que Espíritos delicados se encarnem entre os homens mais rudes para fazê-los pressentir as delicadeza que alcançarão e compreenderão mais tarde.


quarta-feira, 4 de março de 2009

UMA FÁBULA PARA TEMPOS SEM ÉTICA...

Um homem, seu Cavalo e seu Cão, haviam morrido em um acidente e, depois do choque inicial resolveram ir até algum lugar. Quando se deram conta, já caminhavam há um bom tempo por uma estrada deserta. A caminhada era muito longa, sempre morro acima. O sol estava forte e eles acabaram ficando exaustos, desidratados e com muita sede.
Nada parecia fazer sentido, sabiam já não estar vivos, mas mesmo assim precisavam desesperadamente de água.
Após algum tempo, ao contornar uma curva do caminho, avistaram um portão magnifíco, todo de mármore, que conduzia a uma praça calçada com bloco de ouro. no centro havia uma fonte de onde jorrava água cristalina.
Juntarem suas últimas forças e correram para o esplêndido local.
O caminhante dirigiu-se ao homem que numa guarita, guardava a entrada e o cumprimentou:
-Bom dia, ele disse.
-Bom dia, respondeu o homem.
-Que lugar é este, tão lindo? ele responde.
-Ora! que pergunta! Isto aqui é o céu, foi a resposta...
-Que bom que nós chegamos ao céu, estamos com muita sede, disse o homem.
-O Senhor pode entrar e beber água á vontade, disse o guarda, indicando-lhe a fonte.
-Mas, meu cavalo e meu Cachorro também estão com sede.
-Lamento muito, disse o guarda. Aqui não se permite a entrada de animais. E antecipando seus pensamentos, completou: Muito menos retirar qualquer coisa e levar para fora.
Deixe-os por ai que o instinto os guiará.
O Homem ficou muito desapontado porque sua sede era grande, mas ele não se satisfaria sozinho, deixando seus animais sofrendo com sede. Eles tinham sido bons servidores e o homem os considerava mesmo como amigos, seja por conta do reconhecimento desta relação de serviços bem prestados, seja por naquele momento estarem com ele.
Assim, resolveu prosseguir seu caminho, estranhando as condições do paraíso.
Depois de muito caminharem morro acima, com sede e cansaço multiplicados, ele chegou a um sítio, cuja entrada era marcada por uma porteira velha semi-aberta. A porteira se abria para um caminho de terra, com árvores dos dois lados que lhe faziam sombra. O panorama era majestoso, porém simples e calmo. Á sombra de uma das belas árvores, um homem estava deitado, com a cabeça coberta com um chapéu de palha e, parecia que estava dormindo:
-Bom dia, disse o caminhante.
-Bom dia, disse o homem deitado.
-Estamos com muito sede, Eu, meu Cavalo e meu Cachorro.
-Há uma fonte naquelas pedras, disse o homem e indicando o lugar. Podem beber á vontade.
O Homem, o Cavalo e o Cachorro não esperaram mais nada.
Foram até a fonte e mataram a sede. na volta, passaram pelo Fazendeiro e agradeceram:
-Muito obrigado, ele disse ao sair.
-Oh! já vão? Nem passaram pelo pomar. Voltem quando quiserem, responde o homem.
-A propósito, disse o Caminhante, qual é o nome deste lugar?
-Aqui é o céu, foi a resposta.
-O céu? Mas o homem na guarita ao lado do portão de mármore dise que lá era o céu!
-Oh, não! Aquilo não é o céu, aquilo é o Inferno. Depois do portão dourado há um abismo Eterno...
O Caminhante ficou perplexo, mas parou para pensar e disse:
-Mas, então, disse ele essa informação falsa deve causar grandes confusões.
-Absolutamente, responde o homem, agora resplandecendo uma luminosidade ímpar. Na verdade, eles nos fazem um favor.
-Como assim?
-É porque lá ficam aqueles que são capazes de abandonar até seus melhores Amigos.
Poema Enviado á me por: Eliene Narducci
Foto ilustração-http://zatrokz/

segunda-feira, 2 de março de 2009

MURMURAÇÕES

Nunca se viu contenda que não fosse precedida de murmurações inferiores. É hábito antigo da leviandade procurar a ingratidão, a miséria moral., o orgulho, a vaidade e todos os flagelos que arruínam almas neste mundo para organizar as palestras da sombra, onde o bem, o amor e a verdade são focalizados com malícia.
Quando alguém comece a encontrar motivos fáceis para muitas queixas, é justo proceder a rigoroso auto-exame, de modo a verificar se não está padecendo de terrível enfermidade das murmurações.
Os que cumprem seus deveres, na pauta das actividades justas, certamente não poderão cultivar ensejo a reclamações.
É indispensável conservar-se o discípulo em guarda contra esses acumuladores de energias destrutivas, porque, de maneira geral, sua influência perniciosa invade quase todos os lugares de luta do planeta.
É fácil identifica-los. para eles, tudo está errado, nada serve, se não se deve esperar algo de melhor em coisa alguma. seu verbo é irritação permanente, suas observações são injustas e desanimam.
Lutemos, quanto estiver em nossas forças,contra essas humilhantes atitudes mentais. Confiados em Deus, dilatemos todas as nossas esperanças, certos de que, conforme asseveram os velhos provérbios, o coração otimista é medicamento de paz e de alegria.
(Emmanuel-Francisco Cândido Xavier)
Foto ilustração-http://Bizior

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