sábado, 30 de maio de 2009

EXCESSO E VOCÊ

http://www.campanhadoagasalho.sp.gov.br/

Amigos, espiritismo é caridade em movimento.

Não converta o próprio lar em museu.

Utensílio inútil em casa será utilidade na casa alheia.


O desapego começa das pequeninas coisas, e o objecto conservado, sem aplicação no recesso da maioria, explora os sentimentos do morador.

A verdadeira morte começa na estagnação.

Quem faz circular os empréstimos de Deus, renova o próprio caminho.

Transfigure os apetrechos, que lhe sejam inúteis, em forças vivas do bem.

Retire da dispensa os géneros alimentícios, que descansam esquecidos, para a distribuição fraterna aos companheiros de estômago atormentado.

Reviste o guarda- roupa, libertando os cabides das vestes que você não usa, conduzindo-as aos viajores desnudo da estrada.

Estenda os pares de sapatos, que lhe sobram, aos pés descalços que transitam em der redor.
Elimine do mobiliário as peças excedentes, aumentando a alegria das habitações menos felizes.

Revolva os guardados em gavetas ou porões, dando aplicação aos objectos parados de seu uso pessoal.

Transforme em património alheio os livros empoeirados que você não consulta, endereçando-os ao leitor sem recursos.

Examine a bolsa, dando um pouco mais que os simples compromissos da fraternidade, mostrando gratidão pelos acréscimos da divina misericórdia que você recebe.

Ofereça ao irmão comum alguma relíquia ou lembrança afectiva de parentes e amigos, ora na pátria espiritual, enviando aos que partiram maior contentamento com tal gesto.



Renovemos a vida constantemente, cada ano, cada mês, cada dia...

Previna-se hoje contra o remorso amanhã.
O excesso de nossa vida cria a necessidade do semelhante.


Do Espírito . . .
André luz.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

PROBLEMAS DO MUNDO

O mundo está repleto de ouro.

Ouro no solo. Ouro no mar. Ouro nos cofres.

mas o ouro não resolve o prblema da miséria.


O mundo está repleto de espaço.

Espaço nos continentes. Espaço nas cidades. Espaços nos campos

Mas o espaço não resolve o problema da cobiça.


O mundo está repleto de cultura.

Cultura no ensino. Cultura na técnica. Cultura na opinião.

Mas a cultura da inteligência não resolve o problema do egoísmo.


O mundo está repleto de teorias.

Teorias da ciência. Teorias nas escolas filósoficas. Teorias nas religiões.

Mas as teorias não resolvem o problema do desespero.


O mundo está repleto de Organizações.

Organizações administrativas. Organizações econômicas Organizações sociaias.

Mas as Organizações não resolvem o problema do crime.



Bezerra de menezes.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

SELOS OFERECIDO

SELO RECEBIDO DA MINHA AMIGA EDILENE
DO BLOG: MENSAGENS DIVERSIFICADAS

O QUAL REPASSAREI COMO MUITO PRAZER PARA OS SEGUINTES BLOGS:

1) IDEIAS EPÍRITAS NASCER...MORRER...RENASCER.

2) QUIOSQUEAZUL

3) ROBERTOGARIGHAN

4) UM POUCO DE TUDO

5) GIFSDABAC

6) PORTASLIVRES

7) GOOKZ (K. CRUZ)

8) THIRINHAS (ROBERTO MAIA)

MUITO SUCESSO Á TODOS!

MEU CORDIAL ABRAÇO.

ABSAIR NARDUCCI

sábado, 23 de maio de 2009

VEJA COMO É EXTRAIDO O PERFUME ALMÍCAR

ALMÍSCAR

Perfume agradável, cheiroso... ORIGEM: sofrimento de animais!


Este simpático animal, o almiscareiro (Moschus moschiferus), mamífero da família dos cervídeos, originário da Ásia e da África, é provido de uma glândula em seu ventre que secreta uma substância odorífera denominada almíscar. Recente Investigação da WSPA revela mais uma crueldade, similar à dos ursos da China, para produzir perfumes à base de almíscar.


O animal capturado fica até 15 anos na mesma posição, sendo manipulado apenas para retirada.do líquido que produz o perfume,.. até que morra.


NÃO USEM ESSE PERFUME.


Muitos usam perfumes ou outros produtos que contém essa substância sem saber da sua origem!!

BOICOTE
é o primeiro passo para ajudar! Não usem produtos que contenham almíscar natural!



"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante." - Albert Schweitzer ( Nobel da Paz - 1952)


"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. E, por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso." (Edward Everett Hale (1823-1909)

quarta-feira, 20 de maio de 2009

SEGREDO DA FELICIDADE

O segredo da felicidade.

Há muito tempo, em uma terra muito distante, havia um jovem rapaz, filho de um rico mercador, que buscava obstinadamente o segredo da felicidade. Já havia viajado por muitos reinos, falado com muitos sábios, sem, no entanto, desvendar tal questão. Um dia, após longa viagem pelo deserto, chegou a um belo castelo no alto de uma montanha. Lá vivia um sábio, que o rapaz ansiava conhecer. Ao entrar em uma sala, viu uma atividade intensa. Mercadores entravam e saíam, pessoas conversavam pelos cantos, uma pequena orquestra tocava melodias suaves. De longe ele avistou o sábio, que conversava calmamente com todos os que o buscavam. O jovem precisou esperar duas horas até chegar sua vez de ser atendido. O sábio ouviu-o com atenção, mas lhe disse com serenidade que naquele momento não poderia explicar-lhe qual era o segredo da felicidade. Sugeriu que o rapaz desse um passeio pelo palácio e voltasse dali a duas horas. “Entretanto, quero pedir-lhe um favor.” – completou o sábio, entregando-lhe uma colher de chá, na qual pingou duas gotas de óleo. “Enquanto estiver caminhando, carregue essa colher sem deixar o óleo derramar.” O rapaz pôs-se a subir e a descer as escadarias do palácio, mantendo sempre os olhos fixos na colher. Ao fim de duas horas, retornou à presença do sábio. “E então?” – perguntou o sábio – “você viu as tapeçarias da pérsia que estão na sala de jantar? Viu o jardim que levou dez anos para ser cultivado? Reparou nos belos pergaminhos de minha biblioteca?” O rapaz, envergonhado, confessou não ter visto nada. Sua única preocupação havia sido não derramar as gotas de óleo que o sábio lhe havia confiado. “Pois então volte e tente perceber as belezas que adornam minha casa.” – disse-lhe o sábio. Já mais tranqüilo, o rapaz pegou a colher com as duas gotas de óleo e voltou a percorrer o palácio, dessa vez reparando em todas as obras de arte. Viu os jardins, as montanhas ao redor, a delicadeza das flores, atentando a todos os detalhes possíveis. De volta à presença do sábio, relatou pormenorizadamente tudo o que vira. “E onde estão as duas gotas de óleo que lhe confiei?” – perguntou o sábio. Olhando para a colher, o rapaz percebeu que as havia derramado. “Pois este, meu rapaz, é o único conselho que tenho para lhe dar: – disse o sábio – o segredo da felicidade está em saber admirar as maravilhas do mundo, sem nunca esquecer das duas gotas de óleo na colher.” Pense nisso!
Vivemos em um mundo repleto de atrativos e de propostas sedutoras. Há milhares de maneiras de gastarmos nosso tempo, nossa saúde, nossa vida, enfim, com coisas belas e agradáveis, mas que, na verdade, podem nos afastar de nossos reais objetivos. Cada um de nós carrega na consciência as missões que nos foram confiadas por Deus e as diretrizes para que as cumpramos satisfatoriamente. É imprescindível alcançarmos o equilíbrio para que possamos viver no mundo, sem nos deixarmos seduzir por ele. É urgente que tenhamos discernimento para que possamos admirar e aprender através das coisas do mundo, sem que negligenciemos, ou até mesmo abandonemos, nossos verdadeiros e inadiáveis deveres.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro como Atirar vacas no precipício, de Alzira Castilho, pp. 58/60.Fonte:

terça-feira, 19 de maio de 2009

MENSAGEM DE BEZERRA

MENSAGE DE BEZERRA DE MENEZES

FILHOS: no momento em que o mundo parece mergulhar em espessa nuvem de sombras, recorramos ao escudo da fé raciocinada a fim de nos protegermos das forças que alimentam a ignorância e o desequilíbrio.A sociedade estertora sob a ação de injunções dolorosas, exi-gindo maior cota de trabalho e vigilância redobrada de todos os servidores do Evangelho.O terror espalha tragédias; Os vícios aprisionam milhões; A violência sacode os agrupamentos sociais.Diante desse cenário, o trabalhador do Cristo é chamado a servir de maneira a atenuar as dores e iluminar as consciências.Recorramos, tanto quanto possível, as fontes de conhecimentos que tem edificado nossa fé a fim de agirmos com segurança e e-quilíbrio.Em nossos grupamentos de estudo, valorizemos as obras básicas do Espiritismo, divulgando-as de maneira fraterna e responsável, a fim de fortalecermos as fileiras de trabalhadores aptos a colaborar no esclarecimento da sociedade.Enfrentemos os modismos e as ilusões com o espírito ancorado nas certezas espirituais que nos favorecem o equilíbrio interior ante o mar revolto das fascinações e ameaças.Sobretudo, fortaleçamo-nos interiormente, procedendo à ne-cessária analise de nosso mundo intimo a fim de eliminarmos as fraquezas que ainda nos caracterizam, com o trabalho ativo e constante no bem comum, sem laivos de heroísmo, mas com sin-cero desejo de sermos sempre mais úteis onde quer que a vida nos situe.Recebam todos os companheiros da tarefa espírita, os nossos votos de sucesso na luta construtiva em favor do progresso geral e a certeza de que, sob o amparo de Nosso Senhor Jesus Cris-to,lograremos edificar a Era Nova que virá, afastando as sombras e resgatando a luz a partir de cada um de nós, no trabalho silencioso e anônimo de cada dia, onde nosso amor possa brilhar mais que nosso egoísmo e nossa vinculação com o Evangelho possa nos conduzir ao porto seguro da consciência pacificada.


Mensagem recebida em 04/01/2009
Bezerra (Médium Clayton Levy)

sexta-feira, 15 de maio de 2009

DE QUIOSQUE AZUL PARA ESTAR BEM CORPO & ALMA



MEUS AGRADECIMENTOS AO MEU AMIGO, IRMÃO RENATO HAPPY BLUE.

PELA A HOMENAGEM EM SEU BLOG: http://quiosqueazul.blogspot.com/

MUITO LUZ DIVINA MEU QUERIDO AMIGO!!

ABSAIR NARDUCCI

quinta-feira, 14 de maio de 2009

QUESTÃO DE HUMANIDADE

(Foto da frente de combate ao incêndio que devastou a Austrália)



"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de carácter e pode ser seguramente afirmado que, quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem." -



Arthur Schopenhauer.

Enviado por e-mail: Eliene Narducci

quarta-feira, 13 de maio de 2009

UM MONSTRO CHAMADO : GUILLERMO VARGAS HABACUC


A que ponto chegamos... a maldade humana passa a ser arte... um lastimável absurdo!Repassem aos seus amigos. Abçs,



O 'Artista' que matou um cão à fome vai repetir o acto em 2009- Ou NÃO! Assinem a Petição s.f.f.
Como muitos devem saber e até ter protestado, em 2007, Guillermo Vargas Habacuc, um suposto artista, colheu um cão abandonado de rua, atou-o a uma corda curtíssima na parede de uma galeria de arte e ali o deixou, a morrer lentamente de fome e sede.
Durante vários dias, tanto o autor de semelhante crueldade, como os visitantes da galeria de arte presenciaram impassíveis à agonia do pobre animal.
Até que finalmente morreu de inanição, seguramente depois de ter passado por um doloroso, absurdo e incompreensível calvário.






Pois isso não é tudo: a prestigiosa Bienal Centroamericana de Arte decidiu, incompreensivelmente, que a selvajaria que acabava de ser cometida por tal sujeito era arte, e deste modo tão incompreensível Guillermo Vargas Habacuc foi convidado a repetir a sua cruel acção na dita Bienal em 2009.Facto que podemos tentar impedir, colaborando com a assinatura nesta petição :
<http://www.petitiononline.com/13031953/petition.html <http://www.petitiononline.com/13031953/petition.html> >
(não tem que se pagar, nem registar) para enviar a petição, de modo que este homem não seja felicitado nem chamado de 'artista' por tão cruel acto, por semelhante insensibilidade e desfrute com a dor alheia
REENVIA ESTA MENSAGEM A TODOS OS TEUS CONTACTOS, POR FAVOR. se puseres o nome do 'artista' no Google, saem as fotos deste pobre animal e seguramente também aparecerão páginas web onde poderás confirmar a veracidade da informação.
Grotesco!! Monstruoso!!
SEGUE ABAIXO AS FOTO DA PSEUDO ESPOSIÇÃO DE ARTE DO MONSTRO GUILLERMO VARGAS HABACUC.





segunda-feira, 11 de maio de 2009

CONFORMAÇÃO

gallofoto

Não clames contra a vida, ora, serve e caminha.
Sofrer com paciência, É crescer para a luz.
Difícil compreender, Sem provas e lições.
Semente não produz Sem mudança total.
Cada noite prepara Uma alvorada nova.
Aceitação na dor Encontra a luz de Deus.

Emmanuel.





EM DEFESA DA VIDA

Alma irmã, escutai-me
Comovemos-nos habitualmente, diante das grandes tragédias que agitam a opinião.
Todavia, um crime existe mais doloroso, pela volúpia de crueldade com que é praticado, no silêncio do santuário doméstico ou do regaço da Natureza.
Referimos-nos ao aborto delituoso, em que pais inconscientes determinam a morte dos próprios filhos, asfixiando-lhes a existência, antes que possam sorrir para a bênção da luz.
Homens da terra, e sobretudo vós, corações maternos chamados á exaltação do amor e da vida, abstende-vós de semelhante acção que vos desequilibra a alma e entenebrece o caminho!
A Mulher nasceu para ser, por excelência, Mãe da própria ou da carne alheia.
Não te envergonhes nunca de permitir que a vida se te manifeste pelo corpo, na condição de co-criadora que és ao lado de Deus.
Ser Mãe é desdobrar a alma em santificantes lições de amor, doando-se e fruindo o licor inefável da felicidade.
Pensai que a cada pai e a cada mãe Deus perguntará: QUE FIZESTES DO FILHO CONFIADO Á VOSSA GUARDA?
Dos livros: Religião dos Espíritos,
Terapêutica de Emergência, e O Evangelho Segundo o Espiritismo.

terça-feira, 5 de maio de 2009

ALLAN KARDEC



Allan Kardec03/10/1804
"Hyppolyte Leon Denizard Rivail, este foi o nome civil de Allan Kardec."
Nascido em 3/10/1804, em Lion, França. Fez ali seus primeiros estudos, completados em Yverdun (Suiça), com o Professor Pestalozzi, de quem se tornou um dos seus mais eminentes discípulos, colaborador inteligente e dedicado.
Aplicou-se na propaganda do sistema de educação que exerceu tão grande influência sobre a reforma nos estudos na Alemanha e França.
Muitas vezes, quando Pestalozzi era chamado a outras cidades, confiava a Denizard Rivail a direção da sua escola.
Denizard foi linguísta, conhecendo a fundo o alemão, inglês, italiano e espanhol, tendo também conhecimento do holandês.
Além disso, tinha maneiras distintas, humor jovial, era bom e obsequioso.
Mais tarde fundou em Paris um instituto semelhante ao de Pestalozzi, tendo como sócio um de seus tios.
Casou-se em 6/2/1832 com Amélie Boudet.
Poucos anos depois, seu tio perdeu grande soma de dinheiro no jogo, levando o Instituto a falência.
O restante de dinheiro que coube ao casal foi aplicado no comércio de um amigo, cuja falência terminou com o dinheiro.
Para superar esta fase ruim o casal lançou-se ao trabalho, sendo que Denizard encarregou-se da contabilidade de três casas, e terminando o dia, escrevia a noite, gramáticas, aritméticas, livros para estudos pedagogicos; traduzia obras inglesas e alemãs e preparava os cursos de Levy-Alvares. Organizou também em sua casa cursos gratuitos de química, física, astronomia e anatomia, de 1835 a 1840.
Em 1824 publicou, segundo o metodo Pestalozzi, o Curso prático e teorico de aritmética.
Em 1828, Plano apresentado para melhoramento da instrução pública, em 1831, Gramática francesa clássica, 1846 o Manual de exames para obtenção dos diplomas de capacidade, em 1848 o Catecismo gramatical da língua francesa.
Finalmente, em 1849, tornou-se professor no Liceu Polimático, nas cadeiras de Fisiologia, Astronomia, Química e Física.
Depois publicou uma obra, que resumia seus cursos: Ditados normais dos exames na Municipalidade e na Sorbone; Ditados especiais sobre dificuldades ortográficas.
Essas diversas obras foram adotadas pela Universidade da França, o que proporcionou ao Denizard um modesta abastança.
Pode-se ver que seu nome era conhecido e respeitado, antes que imortalizasse o nome Allan Kardec.
Foi em 1854 que o Sr. Rivail ouviu pela primeira vez falar nas mesas girantes, a princípio do Sr. Fortier, com quem mantinha relações em razão dos seus estudos sobre magnetismo, que disse que mesas podiam não apenas girar, mas também respondia perguntas.
A essa afirmativa o Prof. respondeu que acreditaria quando o provassem que uma mesa tinha cerebro para pensar, nervos para sentir e que pode se tornar sonambula.
Até lá, permita-me ver apenas uma fabula para provocar sono.
Tal era o estado de espírito do Sr Rivail, não negava a princípio, mas pedindo provas e querendo observar para crer; tais nos devemos mostrar sempre no estudo dos fatos Espíritas.
É difícil resumir um fato que historicamente marca o início dos estudos de um homem Hipolyte Leon Denizard Rivail que era conhecido como grande educador e pessoa de extremo bom-senso.
Mas, considero importante em qualquer estudo sistemático, conhecer como começou aquilo tudo que se vai estudar.
Professor Rivail era um homem céptico.
Não abraçava religião alguma, e, como os grandes pensadores de sua epoca, simpatizava com os pensamentos que formariam o Positivismo.
Nesta mesma época iniciara em toda Europa uma série de fenômenos que ficaram conhecidos como "mesas girantes".
Estes fenômenos ficaram muito populares na epoca, sendo uma das atividades de entretenimento nas festas, em meio a comida, bebida e piadas.
Aconteciam mais ou menos assim: algumas pessoas se sentavam em torno de uma mesa, e, com as mãos pousadas sobre ela, faziam-na girar, pular, levitar, etc.
Estes fatos evoluiram um pouco, e o objeto passou a responder perguntas com pancadas no chão ou fazendo um ruído que parecia vir de dentro dela.
Isso aumentou ainda mais o divertimento nas festas.
Mas nosso Professor não se interessava por estas festas.
Até que, um amigo, a quem tinha em elevada consideração e estima, o convidou para uma reunião com o objetivo de conhecer o fenômeno das mesas girantes.
Durante essa reunião foram feitas perguntas a uma mesa, que respondia por pancadas.
Então o nosso Professor percebeu o que muitos, talvez não tivessem percebido ainda, e concluiu "todo fenômeno inteligente tem que ter uma causa inteligente".
Então começou a pesquisar de que forma objetos poderiam expressar inteligência.
Investigou a ação do pensamento das pessoas sobre os objetos, investigou o fato de algumas pessoas produzirem fenômenos que outras não podiam, investigou a manifestação de alguma força da natureza ainda desconhecida, e, concluiu que, necessariamente, a inteligência demonstrada pelos objetos tinha uma origem externa.
Em um trabalho extenso de compilação, analisando as informações colhidas em muitas reuniões para estudo deste fenômeno, e através do desenvolvimento do "meio de comunicação" o nosso Professor compilou "O Livro dos Espíritos".
Mas não seria conveniente usar seu nome, bastante conhecido na época. Era importante que este livro fosse publicado por um autor desconhecido, para que o público pudesse analisar a obra imparcialmente. Nosso professor então adotou o pseudônimo Alan Kardec.
Com o passar do tempo as mesas girantes cairam em desinteresse, como acontece com todos os jogos de salão, que não conseguem entreter espectadores avidos por novidades muito tempo.

domingo, 3 de maio de 2009

ANÁLIA FRANCO

ANÁLIA FRANCO
01/02/1856

"Anália Franco foi, incontestavelmente, uma das mais salientes e meritórias da História do Espiritismo."


Nascida na cidade de Resende, Estado do Rio de Janeiro, no dia 01 de fevereiro de 1856, e desencarnada em São Paulo, no dia 13 de janeiro de 1919. Seu nome de solteira era Anália Emília Franco. Após consorciar-se em matrimônio com Francisco Antônio Bastos, seu nome passou a ser Anália Franco Bastos, entretanto, é mais conhecida por Anália Franco.
Com 16 anos de idade entrou num Concurso de Câmara dessa cidade e logrou aprovação para exercer o cargo de professora primária. Trabalhou como assistente de sua própria mãe durante algum tempo. Anteriormente a 1875 diplomou-se Normalista, em S. Paulo.
Foi após a Lei do Ventre Livre que sua verdadeira vocação se exteriorizou: a vocação literária. Já era por esse tempo notável como literata, jornalista e poetisa, entretanto, chegou ao seu conhecimento que os nascituros de escravas estavam previamente destinados à "Roda" da Santa Casa de Misericórdia. Já perambulavam, mendicantes, pelas estradas e pelas ruas, os negrinhos expulsos das fazendas por impróprios para o trabalho. Não eram, como até então "negociáveis", com seus pais e os adquirentes de cativos davam preferência às escravas que não tinham filhos no ventre.
Anália escreveu, apelando para as mulheres fazendeiras. Trocou seu cargo na Capital de São Paulo por outro no Interior, a fim de socorrer as criancinhas necessitadas. Num bairro duma cidade do norte do Estado de S. Paulo conseguiu uma casa para instalar uma escola primária. Uma fazendeira rica lhe cedeu a casa escolar com uma condição, que foi frontalmente repelida por Anália: não deveria haver promiscuidade de crianças brancas e negras.
Diante dessa condição humilhante foi recusada a gratuidade do uso da casa, passando a pagar um aluguel. A fazendeira guardou ressentimento à altivez da professora, porém, naquele local Anália inaugurou a sua primeira e original "Casa Maternal". Começou a receber todas as crianças que lhe batiam à porta, levadas por parentes ou apanhadas nas moitas e desvios dos caminhos.
A fazendeira, abusando do prestígio político do marido, vendo que a sua casa, embora alugada, se transformara num albergue de negrinhos, resolveu acabar com aquele "escândalo" em sua fazenda. Promoveu diligências junto ao coronel e este conseguiu facilmente a remoção da professora.
Anália foi para a cidade e alugou uma casa velha, pagando de seu bolso o aluguel correspondente à metade do seu ordenado.
Como o restante era insuficiente para a alimentação das crianças, não trepidou em ir, pessoalmente, pedir esmolas para a meninada. Partiu de manhã, à pé, levando consigo o grupinho escuro que ela chamava, em seus escritos, de "meus alunos sem mães". Numa folha local anunciou que, ao lado da escola pública, havia um pequeno "abrigo" para as crianças desamparadas. A fama, nem sempre favorável da novel professora, encheu a cidade.
A curiosidade popular tomou-se de espanto, num domingo de festa religiosa. Ela apareceu nas ruas com seus "alunos sem mães", em bando precatório. Moça e magra, modesta e altiva, aquela impressionante figura de mulher, que mendigava para filhos de escravas, tornou-se o escândalo do dia. Era uma mulher perigosa, na opinião de muitos. Seu afastamento da cidade principiou a ser objeto de consideração em rodas políticas, nas farmácias. Mas rugiu a seu favor um grupo de abolicionistas e republicanos, contra o grande grupo de católicos, escravocratas e monarquistas.
Com o decorrer do tempo, deixando algumas escolas maternais no Interior, veio para São Paulo. Aqui entrou brilhantemente para o grupo abolicionista e republicano. Sua missão, porém, não era política. Sua preocupação maior era com as crianças desamparadas, o que a levou a fundar uma revista própria, intitulada "Álbum das Meninas", cujo primeiro número veio a lume a 30 de abril de 1898. O artigo de fundo tinha o título "Às mães e educadoras". Seu prestígio no seio do professorado já era grande quando surgiram a abolição da escravatura e a República. O advento dessa nova era encontrou Anália com dois grandes colégios gratuitos para meninas e meninos. E logo que as leis o permitiram, ela, secundada por vinte senhoras amigas, fundou o instituto educacional que se denominou "Associação Feminina Beneficente e Instrutiva", no dia 17 de novembro de 1901, com sede no Largo do Arouche, em S. Paulo.
Em seguida criou várias "Escolas Maternais" e "Escolas Elementares", instalando, com inauguração solene a 25 de janeiro de 1902, o "Liceu Feminino", que tinha por finalidade instruir e preparar professoras para a direção daquelas escolas, com o curso de dois anos para as professoras de "Escolas Maternais" e de três anos para as "Escolas Elementares".
Anália Franco publicou numerosos folhetos e opúsculos referentes aos cursos ministrados em suas escolas, tratados especiais sobre a infância, nos quais as professoras encontraram meios de desenvolver as faculdades afetivas e morais das crianças, instruindo-as ao mesmo tempo. O seu opúsculo "O Novo Manual Educativo", era dividido em três partes: Infância, Adolescência e Juventude.
Em 10 de dezembro de 1903, passou a publicar "A Voz Maternal", revista mensal com a apreciável tiragem de 6.000 exemplares, impressos em oficinas próprias.
A Associação Feminina mantinha um Bazar na rua do Rosário, nº 18, em São Paulo, para a venda dos artefatos das suas oficinas, e uma sucursal desse estabelecimento na Ladeira do Piques, nº 23.
Anália Franco mantinha Escolas Reunidas na Capital e Escolas Isoladas no Interior, Escolas Maternais, Creches na Capital e no Interior do Estado, Bibliotecas anexas às escolas, Escolas Profissionais, Arte Tipográfica, Curso de Escrituração Mercantil, Prática de Enfermagem e Arte Dentária, Línguas (francês, italiano, inglês e alemão); Música, Desenho, Pintura, Pedagogia, Costura, Bordados, Flores artificiais e Chapéus, num total de 37 instituições.
Era romancista, escritora, teatróloga e poetisa. Escreveu uma infinidade de livretos para a educação das crianças e para as Escolas, os quais são dignos de serem adotados nas Escolas públicas.
Era espírita fervorosa, revelando sempre inusitado interesse pelas coisas atinentes à Doutrina Espírita.Produziu a sua vasta cultura três ótimos romances: "A Égide Materna", "A Filha do Artista", e "A Filha Adotiva". Foi autora de numerosas peças teatrais, de diálogos e de várias estrofes, destacando-se "Hino a Deus", "Hino a Ana Nery", "Minha Terra", "Hino a Jesus" e outros.
Em 1911 conseguiu, sem qualquer recurso financeiro, adquirir a "Chácara Paraíso". Eram 75 alqueires de terra, parte em matas e capoeiras e o restante ocupado com benfeitorias diversas, entre as quais um velho solar, ocupado durante longos anos por uma das mais notáveis figuras da História do Brasil: Diogo Antônio Feijó.
Nessa chácara fundou Anália Franco a "Colônia Regeneradora D. Romualdo", aproveitando o casarão, a estrebaria e a antiga senzala, internando ali sob direção feminina, os garotos mais aptos para a Lavoura, a horticultura e outras atividades agropastoris, recolhendo ainda moças desviadas, conseguindo assim regenerar centenas de mulheres.
A vasta sementeira de Anália Franco consistiu em 71 Escolas, 2 albergues, 1 colônia regeneradora para mulheres, 23 asilos para crianças órfãs, 1 Banda Musical Feminina, 1 orquestra, 1 Grupo Dramático, além de oficinas para manufatura de chapéus, flores artificiais, etc., em 24 cidades do Interior e da Capital.
Sua desencarnação ocorreu precisamente quando havia tomado a deliberação de ir ao Rio de Janeiro fundar mais uma instituição, idéia essa concretizada posteriormente pelo seu esposo, que ali fundou o "Asilo Anália Franco".
A obra de Anália Franco foi, incontestavelmente, uma das mais salientes e meritórias da História do Espiritismo.

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