terça-feira, 21 de dezembro de 2010

COMO É O CASAMENTO NA DOUTRINA ESPÍRITA

COMO É O CASAMENTO ESPÍRITA?


Em um casamento espírita só há cerimônia civil; não há cerimônia religiosa. E nenhum centro espírita ou sociedade verdadeiramente espírita deveria realizar casamentos, pois o Espiritismo não instituiu sacramentos, rituais ou dogmas.

No local escolhido para realizar a cerimônia civil, uma prece poderá ser feita por um familiar dos noivos (não é preciso convidar um presidente de centro, um orador espírita, um médium, nem é preciso que um espírito se comunique para “DAR A BÊNÇÃO”). De preferência, que seja tudo simples, sem exageros, excessos e desperdícios.

Deve haver intensa participação espiritual dos noivos, dos familiares e convidados, assim como há dos amigos desencarnados. Os noivos que forem verdadeiramente espíritas devem saber como se casar perante a sociedade e a espiritualidade, respeitando as convicções dos familiares “não espíritas”, mas tentando fazer prevalecer as suas. Porque o espírita precisa ajudar a renovação das idéias religiosas e não conseguirá isso, se ocultar sempre o que já conhece e se ceder sempre aos costumes religiosos tradicionais. Além do que, o espírita tem o direito de não ficar preso às fórmulas religiosas que nada mais lhe significam.

O QUE UMA PESSOA ESPÍRITA DEVE FAZER QUANDO O PAR ESCOLHIDO FOR DE OUTRA RELIGIÃO?


Parece-nos que deverá logo na fase de namoro, buscar o entendimento religioso com o futuro cônjuge; se houver possibilidade, traze-lo ao entendimento espírita; não havendo essa possibilidade, analisar se apesar da divergência religiosa, levará ao casamento. Se a resposta for positiva, então o(a) espírita se defrontará com a questão da forma ou maneira de realizar esse casamento. Quando o(a) parceiro(a) não-espírita tiver sincero fervor na religião que professa, a ponto de sentir-se “EM PECADO” e com traumas morais sem a cerimônia que o seu credo estabelece, parece-nos que o(a) espírita (que está mais livre de injunções dogmáticas) poderá aceitar a forma externa do casamento segundo o costume da religião do seu cônjuge. Que “pecado” poderá haver, do ponto de vista espiritual, em comparecermos a uma igreja qualquer e partilharmos de uma prece, feita ela deste ou daquele modo? Esta tolerância, porém, tem seus limites. Só se justifica diante de uma verdadeira necessidade espiritual do(a) parceiro(a) e não quando ele(a) for apenas um(a) religioso(a) de rótulo (religioso não-praticante), por convenção social ou quando a exigência é feita pela família dos noivos, sem qualquer necessidade espiritual destes. Também não irá a tolerância chegar ao ponto de o(a) espírita aceitar os sacramentos individuais (batismo, confissão, comunhão) para a realização da cerimônia. Somos livres para acompanhar o(a) cônjuge à cerimônia indispensável para ele(a), mas, também, somos livres para não aceitar imposições pessoais, a que só com hipocrisia poderíamos atender. Caberá a outra parte conseguir a dispensa dos sacramentos individuais para o(a) espírita.


O QUE SIGNIFICA O CASAMENTO PARA O ESPÍRITA? Para os espíritas, casamento é mais que uma simples cerimônia, ele é visto como: UM PROGRESSO NA MARCHA DA HUMANIDADE, representando um estado superior ao da natureza em que vivem os animais. Um exemplo é a eliminação do egoísmo. O que antes dizíamos “meu quarto”, “minhas coisas”, depois de casados dizemos “nosso quarto”, “nossas coisas”; UMA UNIÃO NÃO DEVE SER APENAS FÍSICA OU MATERIAL (por beleza, atração sexual ou interesse financeiro, já que estes podem diminuir ou acabar), mas de caráter e implicações espirituais, pois: ATENDE À AFINIDADE (que unem os semelhantes pelos gostos, pelo modo de pensar, etc.); A EXPIAÇÕES, uniões para resgatar ou corrigir erros cometidos, a maioria ocorrem por afinidade ou sob a orientação dos mentores mais elevados (caso os Espíritos reencarnantes não estejam habilitados para esta escolha) ou A MISSÕES (uniões que regeneram e santificam). RESULTA DE RESOLUÇÕES TOMADAS NO PLANO ESPIRITUAL (antes da encarnação), livremente escolhidas e assumidas (caso os Espíritos reencarnantes já saibam e possam fazê-lo). ALLAN KARDEC propôs aos Espíritos a seguinte questão: - "Será contrário à lei da Natureza o casamento?" Eles responderam: "É um progresso na marcha da Humanidade". Sua abolição seria regredir à infância da Humanidade e colocaria o homem abaixo mesmo de certos animais que lhe dão o exemplo de uniões constantes. Em outro item do mesmo livro Kardec anotou: "A poligamia é lei humana cuja abolição marca um progresso social. O casamento, segundo as vistas de Deus, tem que se fundar na afeição dos seres que se unem. Na poligamia não há afeição real: há apenas sensualidade" (O Livro dos Espíritos, 695, 696 e 701). Segundo os Espíritos, há no homem alguma coisa mais, além das necessidades físicas: há a necessidade de progredir. "Os laços sociais são necessários ao progresso e os de família mais apertados tornam os primeiros. Eis por que os segundos constituem uma lei da Natureza. Quis Deus que, por essa forma, os homens aprendessem a amar-se como irmãos." O relaxamento dos laços de família traria como resultado a recrudescência do egoísmo (cf. O Livro dos Espíritos, 774 e 775). Allan Kardec, examinando o tema em outra obra, assim escreveu: "Na união dos sexos, de par com a lei material e divina, comum a todos os seres viventes, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral - a Lei do amor. Quis Deus que os seres se unissem, não só pelos laços carnais, como pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se transmitisse aos filhos, e que fossem dois, em vez de um, a amá-los, cuidar deles e auxiliá-los no progresso" (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 22, item 3).Portanto, o espírita, que estuda e busca entender a doutrina dos espíritos, sabe que a orientação é começarmos a nos desvencilhar da materialidade. O empenho maior não deve ser com a cerimônia, mas sim com os compromissos conjugais do dia-a-dia, que envolve a responsabilidade de ambos com a educação dos filhos que Deus os confiar. Quando entendermos que Deus abençoa toda união, com ou sem cerimônia religiosa, nossa preocupação será convidar Jesus para viver em nosso lar. Não em quadros, crucifixos ou imagens, mas aplicando SEUS ensinamentos todos os dias, como: "FAZER AO OUTRO O QUE GOSTARÍAMOS QUE ESTE OUTRO NOS FIZÉSSE." Exemplo: Se não gostamos de ser traídos, não trairemos; se queremos tolerância com nossas falhas, seremos tolerantes com a falha do outro, etc. Só assim, a união será duradoura e passará pela riqueza e pobreza, saúde e doença, alegria e tristeza até que a morte (do corpo) nos separe "TEMPORARIAMENTE

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

CIDADES ESPIRITUAIS





Heigorina Cunha descreveu em seu livro Cidades do Além, o que viu em seus desdobramentos até a cidade Nosso Lar e esta é uma das fotos que ela mentalmente gravou para colocar no papel. Chico Xavier endossou o desenho. Este é o Pavilhão de Restringimento, pertencente ao Ministério da Regeneração, onde os espíritos são preparados para a reencarnação sofrendo o restringimento do corpo espiritual para o tamanho adequado ao processo.

A Cidade Nosso Lar possui no seu todo o formato de uma estrela mas são milhares de tipos diferentes no espaço. Observem o formato do predio central e os predios menores ao lado. ( isto é apenas um cantinho da cidade)





Este é outro local da mesma cidade Nosso Lar. Chama-se Templo de Iniciação e fica no Ministério da União Divina e foi construido em estilo egípcio.


Segundo estudos realizados e divulgados por Lúcia Loureiro, autora da obra Colônias Espirituais, existe ainda muita polêmica com relação à construção de prédios e cidades no Mundo Espiritual. Na verdade, as informações sempre nos foram passadas pelos espíritos desencarnados e como o espaço é infinito, existem muitas diferentes tipos de cidades e também por outro lado, cada um nos passa da maneira como entende e vê os locais.



Mas de uma maneira em geral, tudo se encaixa nas informações. Bom, tudo é criado através manejo do fluido universal que circula no espaço. Cada matéria perdida no espaço, tem o seu fluido e dele se servem os espíritos para plasmarem suas casas, seus edifícios etc... Através de sua vontade e pensamento, é possível atuar e edificar casas, cidades, ruas, jardins etc...



Baseado em suas observações pessoais,, explicou o espírito Silveira Sampaio na obra “O Mundo em que eu vivo” - ......assim, os que já desenvolveram o senso da beleza, e usufruíram do dinheiro da Terra, morando em residências bem decoradas, aqui construíram suas habitações com gosto e requinte. Vestem-se com apuro e bom gosto e procuram procuram-se ocupar com tarefas intelectuais ou condizentes com a sua maneira de ser. E há os que ao contrario,, tendo tido suas ultimas encarnações na pobreza ou ocupando posições mais humildes na sociedade, contróem suas casas sobriamente, com poucas acomodações e procuram trabalhar nas ocupações mais modestas, que requerem menos esforço mental.



Nestas cidades os prédios variam de tamanho e tipos. Tudo de acordo com as necessidades, inclusive os templos destinados a religião, imitam os gostos terrenos, sendo geralmente enormes, suntuosos etc... No Livro A vida nos Mundos Invisíveis, o espírito Monsenhor Robert Hugh Benson, relatou também alguma coisa sobre o que viu: - .....aos nos aproximarmos da cidade, foi possível avaliar a sua enorme extensão. Nem preciso dizer que era totalmente diversa de tudo que jamais víramos. Consistia de grande número de majestosos edifícios, rodeados de magníficos jardins e árvores, onde brilhavam, aqui, acolá, espelhos de água, límpidas como cristal, refletindo, além das cores já conhecidas na Terra, outras tantas mil tonalidades jamais vistas...



Comparando com as estruturas terrenas, os edifícios deste local citado acima não eram altos mas sim amplos. De uma matéria difícil de descrever por ser espiritual. Superfície lisa igual a um mármore, muito transparente e cada prédio emite uma corrente de luz ( ainda o espírito acima citado comentando) de pálida tonalidade.



Segundo nos informaram os espíritos, quando se trata da feitura e construção de uma cidade inteira, um local socorrista, a tarefa é confiada à falanges de espíritos especializados para tal. Estas colônias socorristas para atendimento aos que desencarnam, tem amplos hospitais, casas, tudo confortável, limpo, acolhedor e também amplos jardins.



Quanto as casas, qualquer espírito, desde que domine como fazer, pode elaborar e criar a sua própria casa e de acordo com o estilo e comodidade que teve na Terra. Se por acaso ele não puder sozinho fazer isto, poderá ocupar uma já pronta, deixada por outro espírito que dela não mais necessite. Uma coisa, os espíritos são unânimes em afirmar: que as cidades possuem uma harmonia de causar inveja.



O irmão Jacob na obra Voltei psicografada pelo Chico Xavier, que nas cidades espirituais que ele visitou, : -.....os domicilios não se torturavam uns aos outros como nas grandes cidades da Terra, ofereciam espaços regulares entre si, como que a indicar que ali naquele abençoado reduto de fraternidade e auxílio cristão, há lugar para todos. Não vi estabelecimentos comerciais, mas em compensação, identifiquei grande número de instituições consagradas ao bem coletivo.



Outro fato observado é que estes locais no espaço, por serem construídos a muito tempo, conservam um estilo mais antigo e curiosamente se espelham nos modelos gregos, romano e egípcio. As avenidas são amplas, formosas e extensas e rodeada de vegetação que colabora para que o ambiente fique agradável e humanizado. Mas notem que enquanto uns falam de prédios suntuosos etc..., outros comentam sobre casas simples, acolhedoras e que atendem as necessidades e objetivos de quem as construíram.



Leon Denis em seu livro “Depois da Morte” fala o seguinte: - .......o espírito, pela sua vontade, opera sobre os fluidos do espaço, os combina e os dispõe a seu gosto, dá-lhes as cores e formas que convém ao seu fim. E é por meio destes fluidos que se executam obras que desafiam toda comparação e análise. Construções aéreas, de cores brilhantes, de zimbórios resplandescentes, circos imensos onde se reúnem em conselhos, os Delegados do Universo, templos de vastas proporções, donde se elevam acordes de uma harmonia divina, quadros variados, luminosos, reproduções de vidas humanas, vidas de fé e de sacrifício, apostolados dolorosos, dramas do infinito.



Mas para encerrar, diríamos que os locais divergem quanto à condição moral daqueles que nele se acham. Os habitantes das trevas ocupam segundo informações, cavernas lúgubres à semelhança das habitadas por animais ferozes. Na Terra, temos de nos abrigar das intempéries, das tempestades, do sol escaldante, dos ventos e dos animais ferozes, além de preservar a intimidade da família. No Mundo Espiritual, o ambiente é diferente de tudo aqui, porque lá não existe frio ou calor excessivo, não tem terremoto ou tempestade. A luz do sol é agradável e reconfortante. As paredes não constituem barreiras para o desencarnado. De tudo isto, o espírito usufrui, quando ele não está preso no emaranhado de suas paixões ou ligado às sensações terrenas.

O espírito na verdade, depois de um estágio evolutivo, não mais necessitará de casa para si próprio ou de seus familiares.



Fonte: Colônias Espirituais- Lucia Loureiro




sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

SUSAN BOYLE - HALLELUJAH

Susan Boyle uma das vozes mais magnifica da atualidade. Susan Boyle encanta com seus cantos doces, angelical. Uma diamante encontrado perdido há muito tempo, um talento nato, que temos o privilégio de ouvir.

Como presente de natal, ofereço aos meus visitantes este vídeo.

FELIZ NATAL Á TODOS! QUE NOSSO MESTRE JESUS ESTEJA SEMPRE NOS CORAÇÕES DE TODOS, SEMPRE COM RENOVAÇÕES, COM CONCIÊNCIA DE UMA VIDA FUTURA.

MUITA PAZ Á TODOS!!

sábado, 6 de novembro de 2010

A REECARNAÇÃO ATRAVÉS DOS SÉCULOS

Victor Hugo (1802-1885),
poeta e romancista francês que viveu no Século XIX, falou da vida e da morte dizendo: "A cada vez que morremos ganhamos mais vida. As almas passam de uma esfera para a outra sem perda da personalidade, tornando-se cada vez mais Brilhante. Eu sou uma alma. Sei bem que vou entregar à sepultura aquilo que não sou. Quando eu descer à sepultura, poderei dizer, como tantos: meu dia de trabalho acabou. Mas não posso dizer: minha vida acabou. Meu dia de trabalho se iniciará de novo na manhã seguinte. O túmulo não é um beco sem saída, é uma passagem. Fecha-se ao crepúsculo e a aurora vem abri-lo novamente".

Quando observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara. O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor. Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram.


Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: "já se foi". Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista. O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós. Continua tão capaz quanto antes de levar ao porto de destino as cargas recebidas. O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver. Mas ele continua o mesmo. E talvez, no exato instante em que alguém diz: já se foi", haverá outras vozes, mais além,a afirmar: "lá vem o veleiro".


Assim é a morte. Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível dizemos: "já se foi". Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista. O ser que amamos continua o mesmo. Sua capacidade mental não se perdeu. Suas conquistas seguem intactas, da mesma forma que quando estava ao nosso lado. Conserva o mesmo afeto que nutria por nós. Nada se perde, a não ser o corpo físico de que não mais necessita no outro lado. E é assim que, no mesmo instante em que dizemos: já se foi", no mais além, outro alguém dirá feliz: "já está chegando".


Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a viagem terrena. A vida jamais se interrompe nem oferece mudanças espetaculares, pois a natureza não dá saltos. Cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário. A vida é feita de partidas e chegadas. De idas e vindas. Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada. Um dia partimos do mundo espiritual na direção do mundo físico; noutro partimos daqui para o espiritual, num constante ir e vir, como viajores da imortalidade que somos todos nós.

VICTOR HUGO.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

DIA DE FINADOS NA VISÃO ESPÍRITA

O Dia de Finados.
A origem do dia de Finados nos leva ao ano de 998, há mais de 1.000 ano,quando o abade da Ordem dos beneditinos em Cluny,França, instituiu em todos os mosteiros da Ordem naquele país a comemoração dos mortos, a 2 de Novembro, culto que a santa Sé aplaudiu e oficializou para todo o Ocidente.

DIA DE FINADOS NA VISÃO ESPÍRITA

A propósito do dia de finados, é interessante discorrer sobre questionamentos com os quais de vez em quando somos colhidos por parte de conhecidos, curiosos ou interessados em se iniciar nos assuntos relativos à espiritualidade.

De vez em quando alguém pergunta "por que o espírita não vai ao cemitério" (no dia de finados, mais especificamente). Cabe aqui, portanto, um esclarecimento útil.

Primeiro: nenhum espírita, em virtude de ideologia religiosa, ou limitação de qualquer tipo imposta pela doutrina, "não pode" ir ao cemitério em qualquer época. Efetivamente conheço muitos, simpatizantes, ou espiritualistas convictos, que narram de suas visitas a túmulos de parentes ou conhecidos.

Segundo: o que ocorre mais amiúde é que, em detendo o espírita a tranqüila convicção de que seu ente querido não mais se demora por estas bandas, tendo demandado estâncias outras, mais ricas, de vida, guarda a consciência clara de que tudo o que ficou na sepultura foi a "roupagem gasta", e não mais, portanto, a pessoa com quem compartilhou experiências e afeto.

Terceiro: isto não implica em que o espírita sincero condene ou critique o posicionamento dos demais semelhantes que, de todo o coração, prestam com sinceridade as suas homenagens aos seus afeiçoados que se anteciparam na viagem deste para o outro lado da vida. Aliás, reza no próprio conhecimento da doutrina que muitos desencarnados visitam, efetivamente, os cemitérios por ocasião da data, em consideração às demonstração de amor com que ali são distinguidos. E muitos outros ainda, afeitos aos costumes dentro dos quais desenvolveram suas experiências na matéria, conferem ainda subida importância a este gesto, ressentindo-se, de fato, daqueles que não o prestem nas datas de molde a serem lembrados.

Vistas estas considerações, é sensata a conclusão de que jamais cabe padrão algum de conduta no que toca ao sagrado universo íntimo humano. Cada agrupamento familiar terreno é único e peculiar, e ninguém melhor do que os seus componentes para estarem inteirados do que atinge ou não atinge mais de perto a cada um; o que convém ou o que não convém em matéria de sentimento e dedicação, cujos estágios e características se multiplicam ao infinito correspondente do número de habitantes do vasto universo humano.

Efetivamente, somos do lado de "lá" o que fomos aqui. É dever comezinho não só do espírita, quanto de qualquer pessoa que se diga civilizada, respeitar a diversidade dos caminhos escolhidos que, destarte, haverão de conduzir a cada ser, no tempo certo, ao mesmo ponto de encontro comum na intimidade das luzes divinas. Questão de temperamento, de agrupamento humano, de fé e de hábitos, o ir ou não ir ao cemitério, de vez que é na sinceridade do gesto, e não no gesto em si, que se vislumbra a verdadeira homenagem aos desencarnados, de forma que, amor pelos mesmos, podemos dirigir-lhes tanto do recesso abençoado do nosso recanto de meditação no lar, quanto do ambiente de qualquer templo religioso, ou ainda diariamente, no movimento tumultuado das ruas, ou também no cemitério, a qualquer dia do ano.

De forma que aqueles que partiram nos amando de todo o coração haverão de valorizar e entender a nossa melhor intenção ao seu respeito, seja de onde for que se irradie, colhendo-os de pronto, pela linguagem instantânea do coração e do pensamento. Os que foram afeitos aos hábitos costumeiros do dia de finados, na medida de suas possibilidades espirituais após a transição lá estarão, junto à sepultura física, colhendo com sincera afeição os votos de paz e as preces que lhes estejam sendo dirigidas. Os provenientes dos lares espiritualistas na Terra receberão as mesmas demonstrações de amor a qualquer tempo, em qualquer data que faça emergir naqueles que ficaram para trás no aprendizado físico as gratas lembranças com que são evocados.

O importante é que espíritas e não espíritas têm em comum, em relação aos seus amados que já se foram, à qualquer época, a linguagem inconfundível do amor entre as almas. Enxerguemos acima dos horizontes das limitações de visão humanas para alcançarmos com clareza a compreensão de que é assunto individual a forma como celebramos o nosso afeto para com os nossos entes queridos, e que o fator da sinceridade e da intenção é o que de fato conta, na hora da certeza de que nossas preces e votos de paz serão bem recebidos por aqueles que prosseguem nos amando de igual forma na continuidade pura e simples da vida, que a todos aguarda para além das portas da sepultura, sob as bênçãos de Jesus.

sábado, 23 de outubro de 2010

PENSAMENTOS

Foto: Estar Bem Corpo & Alma.




A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.

A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.

A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...

O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos.

Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.


Chico Xavier.

sábado, 16 de outubro de 2010

MEMORIA - ALLAN KARDEC

Allan kardec,

Nascido em 3/10/1804, em Lion, França.
Fez ali seus primeiros estudos, completados em Yverdun (Suiça), com o Professor Pestalozzi, de quem se tornou um dos seus mais eminentes discípulos, colaborador inteligente e dedicado.

Aplicou-se na propaganda do sistema de educação que exerceu tão grande influência sobre a reforma nos estudos na Alemanha e França.

Muitas vezes, quando Pestalozzi era chamado a outras cidades, confiava a Denizard Rivail a direção da sua escola.

Denizard foi linguísta, conhecendo a fundo o alemão, inglês, italiano e espanhol, tendo também conhecimento do holandês.

Além disso, tinha maneiras distintas, humor jovial, era bom e obsequioso.

Mais tarde fundou em Paris um instituto semelhante ao de Pestalozzi, tendo como sócio um de seus tios.

Casou-se em 6/2/1832 com Amélie Boudet.

Poucos anos depois, seu tio perdeu grande soma de dinheiro no jogo, levando o Instituto a falência.

O restante de dinheiro que coube ao casal foi aplicado no comércio de um amigo, cuja falência terminou com o dinheiro.

Para superar esta fase ruim o casal lançou-se ao trabalho, sendo que Denizard encarregou-se da contabilidade de três casas, e terminando o dia, escrevia a noite, gramáticas, aritméticas, livros para estudos pedagogicos; traduzia obras inglesas e alemãs e preparava os cursos de Levy-Alvares. Organizou também em sua casa cursos gratuitos de química, física, astronomia e anatomia, de 1835 a 1840.

Em 1824 publicou, segundo o metodo Pestalozzi, o Curso prático e teorico de aritmética.

Em 1828, Plano apresentado para melhoramento da instrução pública, em 1831, Gramática francesa clássica, 1846 o Manual de exames para obtenção dos diplomas de capacidade, em 1848 o Catecismo gramatical da língua francesa.

Finalmente, em 1849, tornou-se professor no Liceu Polimático, nas cadeiras de Fisiologia, Astronomia, Química e Física.

Depois publicou uma obra, que resumia seus cursos: Ditados normais dos exames na Municipalidade e na Sorbone; Ditados especiais sobre dificuldades ortográficas.

Essas diversas obras foram adotadas pela Universidade da França, o que proporcionou ao Denizard um modesta abastança.

Pode-se ver que seu nome era conhecido e respeitado, antes que imortalizasse o nome Allan Kardec.

Foi em 1854 que o Sr. Rivail ouviu pela primeira vez falar nas mesas girantes, a princípio do Sr. Fortier, com quem mantinha relações em razão dos seus estudos sobre magnetismo, que disse que mesas podiam não apenas girar, mas também respondia perguntas.

A essa afirmativa o Prof. respondeu que acreditaria quando o provassem que uma mesa tinha cerebro para pensar, nervos para sentir e que pode se tornar sonambula.

Até lá, permita-me ver apenas uma fabula para provocar sono.

Tal era o estado de espírito do Sr Rivail, não negava a princípio, mas pedindo provas e querendo observar para crer; tais nos devemos mostrar sempre no estudo dos fatos Espíritas.

É difícil resumir um fato que historicamente marca o início dos estudos de um homem Hipolyte Leon Denizard Rivail que era conhecido como grande educador e pessoa de extremo bom-senso.

Mas, considero importante em qualquer estudo sistemático, conhecer como começou aquilo tudo que se vai estudar.

Professor Rivail era um homem céptico.

Não abraçava religião alguma, e, como os grandes pensadores de sua epoca, simpatizava com os pensamentos que formariam o Positivismo.

Nesta mesma época iniciara em toda Europa uma série de fenômenos que ficaram conhecidos como "mesas girantes".

Estes fenômenos ficaram muito populares na epoca, sendo uma das atividades de entretenimento nas festas, em meio a comida, bebida e piadas.

Aconteciam mais ou menos assim: algumas pessoas se sentavam em torno de uma mesa, e, com as mãos pousadas sobre ela, faziam-na girar, pular, levitar, etc.

Estes fatos evoluiram um pouco, e o objeto passou a responder perguntas com pancadas no chão ou fazendo um ruído que parecia vir de dentro dela.

Isso aumentou ainda mais o divertimento nas festas.

Mas nosso Professor não se interessava por estas festas.

Até que, um amigo, a quem tinha em elevada consideração e estima, o convidou para uma reunião com o objetivo de conhecer o fenômeno das mesas girantes.

Durante essa reunião foram feitas perguntas a uma mesa, que respondia por pancadas.

Então o nosso Professor percebeu o que muitos, talvez não tivessem percebido ainda, e concluiu "todo fenômeno inteligente tem que ter uma causa inteligente".

Então começou a pesquisar de que forma objetos poderiam expressar inteligência.

Investigou a ação do pensamento das pessoas sobre os objetos, investigou o fato de algumas pessoas produzirem fenômenos que outras não podiam, investigou a manifestação de alguma força da natureza ainda desconhecida, e, concluiu que, necessariamente, a inteligência demonstrada pelos objetos tinha uma origem externa.

Em um trabalho extenso de compilação, analisando as informações colhidas em muitas reuniões para estudo deste fenômeno, e através do desenvolvimento do "meio de comunicação" o nosso Professor compilou "O Livro dos Espíritos".

Mas não seria conveniente usar seu nome, bastante conhecido na época. Era importante que este livro fosse publicado por um autor desconhecido, para que o público pudesse analisar a obra imparcialmente. Nosso professor então adotou o pseudônimo Alan Kardec.

Com o passar do tempo as mesas girantes cairam em desinteresse, como acontece com todos os jogos de salão, que não conseguem entreter espectadores avidos por novidades muito tempo.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O PERISPÍRITO




O espírito, em si, não tem forma definida e transcende a matéria. É como que uma centelha divina, um “clarão”.
A origem de todos os espíritos está na Causa Primária de tudo, no Absoluto, em Deus. Para que o espírito possa se manifestar nos planos materiais, desde os mais sutis até os mais densos, como é o nosso caso, ele precisa de “corpos”. Para poder se expressar neste nível físico denso, precisa do corpo carnal.
Mas entre o espírito, que não tem forma definida, e o corpo físico, existem outros corpos que são intermediários, pois a natureza não dá saltos, tudo é gradativo.

O perispírito é um corpo sutil, que toma a forma humana e pode se apresentar em variados graus de densidade energética. É invisível aos olhos do corpo, mas artavés da clarividência podemos “vê-lo”. As energias que partem das camadas mais profundas do Ser até o corpo físico (e vice-versa) passam pelo perispírito.

Quando vemos um espírito, seja em sonhos ou em estado de vigília, é o perispírito dele que enxergamos.

Hoje, seu corpo mais denso de expressão é o corpo físico. Quando você desencarnar, será através do perispírito que você se manifestará, pois ele não desaparece com a morte do corpo carnal.

Vejamos o que diz O Livro dos Espíritos, obra básica para entendermos a codificação espírita:

“Os seres materiais constituem o mundo visível ou corporal e os seres imateriais o mundo invisível ou espírita, quer dizer, dos espíritos.

O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente de tudo.

O mundo corporal não é senão secundário; poderia cessar de existir, ou não ter jamais existido, sem alterar a essência do mundo espírita.

Os espíritos revestem, temporariamente, um envoltório material perecível, cuja destruição, pela morte, os torna livres.

Entre as diferentes espécies de seres corpóreos, Deus escolheu a espécie humana para a encarnação dos espíritos que atingiram um certo grau de desenvolvimento, o que lhe dá a superioridade moral e Intelectual sobre os outros.

A alma é um espírito encarnado, do qual o corpo não é senão um envoltório.

Há no homem três coisas: 1º – O corpo ou ser material análogo aos dos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – A alma ou ser imaterial, espírito encarnado no corpo; 3º – O laço que une a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o espírito.”

Não tenha medo dos espíritos. Você é um espírito. Está encarnado neste corpo e esqueceu que a vida é eterna!

Amigos de outras existências estão te esperando no plano espiritual. Outros encarnaram com você. Não existe castigo eterno, pois Deus é a infinita Bondade.
Fonte: Revista cristã de espiritimo.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

RENASCE AGORA

Fotografia Estar Bem Corpo & Alma.
Depois de uma queimada o renascimento

A própria Natureza apresenta preciosas lições, nesse particular. Sucedem-se os anos com matemática precisão, mas os dias são sempre novos. Dispondo, assim, de trezenta e sessenta e cinco ocasiões de aprendizado e recomeço, anualmente, quantas oportunidades de renovação moral encontrará a criatura, no abençoado período de uma existência?
Conserva do passado o que for bom e justo, belo e nobre, mas não guardes do pretérito os detritos e as sombras, ainda mesmo quando mascarados de encantador revestimento.
Faze por ti mesmo, nos domínios da tua iniciativa pela aplicação da fraternidade real, o trabalho que a tua negligência atirará fatalmente sobre os ombros de teus benfeitores e amigos espirituais.
Cada hora que surge pode ser portadora de reajustamento.
Se é possível, não deixes para depois os laços de amor e paz que podes criar agora, em substituição às pesadas algemas do desafeto.

Não é fácil quebrar antigos preceitos do mundo ou desenovelar o coração, a favor daqueles que nos ferem. Entretanto, o melhor antídoto contra os tóxicos da aversão é a nossa boa-vontade, a benefício daqueles que nos odeiam ou que ainda não nos compreendem.

Enquanto nos demoramos na fortaleza defensiva, o adversário cogita em enriquecer as munições, mas se descemos à praça, desassombrados e serenos, mostrando novas disposições na luta, a idéia de acordo substitui, dentro de nós e em torno de nossos passos, a escura fermentação de guerra.

Alguém te magoa? Reinicia o esforço da boa compreensão.

Alguém te não entende? Persevera em demonstrar intentos mais nobres.

Deixa-te reviver, cada dia, na corrente cristalina e incessante do bem.

Não olvides a assertiva do Mestre: - "Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus."
Renasce agora em teus propósitos, deliberações e atitudes, trabalhando para superar os obstáculos que te cercam a alcançando a antecipação da vitória sobre a ti mesmo, no tempo...
Mais vale auxiliar, ainda hoje, que ser auxiliado amanhã.

Emmanuel

(extraído do livro "Fonte Viva" - Francisco C. Xavier - Capítulo 56 - ed. FEB)

sexta-feira, 30 de julho de 2010

A CIDADE DOS ESPÍRITOS









A cidade dos espíritos
Uberaba tem mais centros kardecistas do que igrejas católicas.
Eles atraem multidões de visitantes em busca da comunicação
com entes queridos que estão no além

Alexandre Salvador, de Uberaba

Fotos Manoel Marques
Materia revista veja.

Turismo das almas
O médium Celso de Almeida Afonso (à esq.) psicografa uma mensagem por meio
de garranchos (abaixo). Ele é um dos sucessores de Chico Xavier, cuja imagem ilustra
um outdoor (à dir.) que saúda os visitantes na entrada da cidade


O Brasil é a nação com o maior número de seguidores do espiritismo, a doutrina criada no século XIX por Allan Kardec, pseudônimo do francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, e cuja característica mais divulgada é a possibilidade de comunicação direta entre vivos e mortos. O país tem 2,2 milhões de espíritas declarados, segundo o último censo do IBGE, e outros 18 milhões de simpatizantes, de acordo com a Federação Espírita Brasileira (FEB). Nesse contexto, Uberaba, no interior de Minas Gerais, localizada a 480 quilômetros de Belo Horizonte, pode ser considerada a capital mundial do espiritismo. A cidade, com 290 000 habitantes, conta com mais de 100 centros kardecistas, contra apenas 54 igrejas católicas. A razão pela qual o espiritismo criou raízes tão profundas em Uberaba é o legado do médium Francisco de Paula Cândido Xavier. Chico Xavier se mudou para Uberaba em 1959 e viveu na cidade até morrer, em junho de 2002. Antes de ele se instalar ali, o número de centros kardecistas não chegava a dez.

Ao longo de sua doutrinação, Chico Xavier "escreveu" 412 livros ditados, segundo ele, por espíritos do além. No jargão espírita, são obras "psicografadas". Os primeiros deles eram de poesia, assinados, entre outros, pelo poeta parnasiano Olavo Bilac e pelo naturalista Augusto dos Anjos. Depois, suas obras passaram a divulgar a doutrina kardecista. Chico Xavier afirmava receber vários espíritos. Um dos que mais impressionavam suas plateias era o do médico cearense Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, que viveu no Rio de Janeiro no século XIX. Dizendo incorporá-lo, Chico receitava medicamentos – sempre fitoterápicos, para não ser enquadrado em crime de charlatanismo – aos fiéis que o procuravam. Juntos, os volumes escritos pelo médium venderam até hoje mais de 30 milhões de cópias. Sua biografia, As Vidas de Chico Xavier, foi transformada em filme. Um novo longa será lançado em setembro e retratará a história do livro Nosso Lar – seu maior best-seller, com 2 milhões de cópias vendidas. Mesmo após oito anos de sua morte, a influência de Chico Xavier em Uberaba ainda é fortíssima e desperta a curiosidade de milhares de turistas espirituais que visitam a cidade.

Enquanto o médium era vivo, as caravanas chegavam quase que diariamente à cidade. "Não menos de 1 000 pessoas, todas as sextas e sábados", diz o filho adotivo de Chico, Eurípedes Higino dos Reis, que é dentista, mas não exerce a profissão. Hoje, o movimento de fiéis é menor. Mesmo assim, Uberaba é referência para aqueles que buscam pelos discípulos de Chico Xavier para estabelecer uma ponte com a vida após a morte. Nos fins de semana, ônibus de visitantes circulam pela cidade à procura das sessões públicas de psicografia. Quem vai aos centros espíritas quase sempre passou por grande trauma envolvendo a morte. Perdeu de forma trágica ou inesperada um filho, os pais ou um irmão. No ritual, o médium se comunica com esses parentes falecidos, recebe deles uma mensagem e a transcreve no papel.

Os procedimentos são bem parecidos em todos os centros. Os interessados em receber mensagens do plano espiritual devem preencher uma ficha com dados básicos (nome, parentesco, data de nascimento e de morte) da pessoa com quem desejam se comunicar. Em seguida, o médium se fecha numa sala, onde analisa as fichas e tenta estabelecer contato com os espíritos dos mortos. Depois dessa seleção, senta-se em frente à mesa, concentra-se e começa a psicografar. Em média, de cinco a seis cartas são escritas por sessão. Enquanto ele preenche as páginas em branco – trabalho que demora uma hora e meia, para todas as mensagens –, outros membros do centro discursam aos presentes sobre assuntos da fé e da espiritualidade, com base em passagens dos livros kardecistas. Ao final da psicografia, o médium faz a leitura pública das mensagens. Como os garranchos são incompreensíveis, a leitura é gravada.

O momento da leitura das cartas é, de longe, o mais emocionante da sessão. Em quase todas as mensagens, os mortos se referem aos parentes vivos pelo nome. Em algumas, é descrita a causa ou a situação em que o "remetente" morreu ou fornecida alguma informação que, supostamente, seria de conhecimento apenas dos parentes. Esse é um ponto controverso. Nas sessões testemunhadas pela reportagem de VEJA, o médium fez previamente uma pequena entrevista com o interessado em receber a carta. "É um encontro muito rápido, não mais de um ou dois minutos. É um elemento de sintonia", assegura o médium Carlos Antônio Baccelli, do Lar Espírita Pedro e Paulo, um dos mais visitados pelos turistas. Baccelli afirma que Chico também tinha esse tipo de conversa preliminar.


Fé e assistencialismo
O médium Carlos Baccelli no Lar Espírita Pedro e Paulo, que serve
de asilo a idosos: mais de 100 livros publicados


Carlos Antônio Baccelli é considerado pelos fiéis que o procuram um dos principais sucessores de Chico Xavier, inclusive nas atividades assistenciais. Ele administra um asilo com trinta idosos abandonados pela família. Baccelli tem mais de 100 livros publicados. Segundo o médium, alguns foram escritos por espíritos e psicografados por ele. Em outros, ele se assume como autor. Mais do que fornecer testemunhos verossímeis de espíritos que se comunicam do além, as cartas têm a função de confortar os parentes dos mortos. "É preciso que as pessoas leiam a mensagem com carinho e não tentem buscar aquilo que elas desejam saber, mas sim ouvir o que a pessoa que está do outro lado pode dizer", comenta o paulista João Roberto Rui dos Santos, que, logo na primeira visita a Uberaba, recebeu uma carta do filho morto em um acidente automobilístico aos 18 anos. Santos já havia perdido outro filho, com apenas 3 meses de idade. Ele admite que forneceu informações ao médium Celso de Almeida Afonso, do Centro Espírita Aurélio Agostinho, mas não tem dúvida de que é seu filho que está se comunicando. "Antes mesmo de dizer qualquer coisa, ele falou que meu avô Luiz está cuidando do meu filho. Eu não havia revelado esse detalhe a ninguém", conta Santos.


Mensagens que confortam
João Roberto Rui dos Santos, a esposa, Carmen, e a filha Marina no Centro Aurélio Agostinho
(à esq): emoção de receber uma carta do filho morto aos 18 anos. O ritual espírita inclui passes
de energização (à dir.)

O Grupo Espírita da Prece, centro fundado por Chico Xavier em 1975 e onde o médium trabalhou até o fim da vida, não realiza mais sessões de psicografia. A decisão de encerrar a comunicação escrita com o além foi de Eurípedes Higino, que agora administra o centro espírita e as obras assistenciais criadas por seu pai adotivo. "Ele me transmitiu essa missão. Ele me chamava de ‘último dos moicanos’", diz Eurípedes. É ele quem detém os direitos sobre a memória e o nome de Chico Xavier. A exceção são as obras literárias: o médium cedeu sua parte nos lucros às editoras que publicam seus livros. Às quintas-feiras, a Casa Assistencial Chico Xavier oferece um jantar a mais de 1 000 pessoas, além de doar pão, leite, enxoval para crianças e fornecer orientação médica e odontológica gratuita.


Para as obras assistenciais, Eurípedes conta essencialmente com donativos, a maior parte vinda de um grande empresário do ramo de borracha e plástico do Rio Grande do Sul. Vale-se também da renda de uma pequena livraria montada em frente à casa onde morava o médium. O principal produto à venda são suvenires com a imagem de Chico. Eurípedes atendeu a outro pedido do médium: que abrisse as portas da casa onde morava e a transformasse em um museu. O gesto quase causou o tombamento do único imóvel herdado pelo filho adotivo. Por isso, Eurípedes fez questão de pintar uma mensagem bem terrena na fachada da casa: Casa de Memórias e Saudade Chico Xavier – imóvel de minha propriedade.


O herdeiro e o mentor
O filho adotivo de Chico Xavier, Eurípedes
Higino dos Reis, na casa em que viveu o
médium: controvérsia ao desmentir que
o espírito do pai já tenha se manifestado.
O médico cearense do século XIX Bezerra
de Menezes (ao lado) receitava remédios
por intermédio de Chico


Eurípedes é uma figura controversa em Uberaba. Nos últimos anos de vida de seu pai, atuava como uma espécie de empresário do médium. Controlava o acesso a ele e escolhia quem podia vê-lo. Depois da morte de Chico, envolveu-se em polêmicas a respeito da autoria de mensagens e até livros atribuídos ao espírito de Chico Xavier. Essas mensagens foram recebidas por vários médiuns do país, inclusive Celso de Almeida e Carlos Baccelli, ambos de Uberaba. Eurípedes nega que seu pai tenha se comunicado com o mundo dos vivos após a morte. "Há mais de 200 mensagens atribuídas a ele, todas falsas", diz.

O que faz o filho adotivo de Chico ter tanta certeza de que as mensagens são apócrifas é o pacto que celebrou com o pai antes de ele morrer. O médium determinou que qualquer mensagem que enviasse ao mundo terreno conteria determinado código. O médico particular de Chico, que coincidentemente tem o mesmo nome do filho, Eurípedes Tahan, e uma amiga, Kátia Maria, são testemunhas desse pacto. Como nenhuma das mensagens carrega o tal código, o filho de Chico as rechaça. A questão do código é posta em dúvida por muitos seguidores do espiritismo. Segundo eles, citando os escritos de Allan Kardec, espíritos superiores, como seria o caso de Chico Xavier, não emitem sinais em códigos. O autor francês, na obra O Livro dos Médiuns, diz que eles se fazem reconhecer apenas pela superioridade de suas ideias. A principal atividade econômica de Uberaba é a pecuária. A cidade abriga uma exposição permanente de gado, a Expozebu. Fora isso, é pacata e não apresenta grandes atrativos turísticos. Por isso mesmo, a prefeitura e o comércio local incentivam o espiritismo. Out-doors com a imagem de Chico Xavier saúdam os visitantes que chegam em busca de conforto espiritual por meio do contato com o além. Para esses forasteiros, Uberaba é a cidade dos espíritos.

domingo, 4 de julho de 2010

"Southafrica 2010 Song"

A VIDA NÃO É FEITA SÓ DE GANHOS, PRECISAMOS TAMBÉM APRENDER COM AS DERROTAS.

OS ERROS NOS LEVAM A PERFEIÇÃO. SÓ ASSIM UM DIA O MUNDO VAI SE UNIR EM UM SÓ OBJETIVO O AMOR AO PRÓXIMO, O IMPORTANTE DISSO TUDO É QUE O MUNDO SE UNI NUM SÓ OBJETIVO A FRATERNIZAÇÃO.

O FUTIBOL TEREMOS SEMPRE NÃO ACABOU! É O BRASIL SEMPRE SERÁ CONHECIDO NO MUNDO COMO O MAIOR ESPETÁCULO DO MUNDO COM O FUTIBOL BRASILEIRO.

SEJA BEM VINDO 2014. SEJAM BEM VINDOS TODOS OS POVOS DO MUNDO NO BRASIL, ONDE A CONFRATERNIZAÇÃO ENTRE OS POVOS ESTARÁ DE VOLTA.

WAVIN'FLAG- K' NAAN

quinta-feira, 1 de julho de 2010

CONFORMAÇÃO


CONFORMAÇÃO


Não clames contra a vida,
Ora, serve e caminha,
Sofrer com paciência,
É crescer para a luz.
Difícil compreender,
Sem provas e lições.
Sementes não produz,
Sem mudança total.
Cada noite prepara
Uma alvorada nova.
Aceitação na dor
Encontra a luz de Deus.


Foto: Absair narducci.
Emmanuel
psicográfia de Francisco Cândido Xavier

domingo, 27 de junho de 2010

HOMOFOBIA

A homofobia (homo= igual, fobia=do Grego φόβος "medo"), é um termo utilizado para identificar o ódio, a aversão ou a discriminação de uma pessoa contra homossexuais e, consequentemente, contra a homossexualidade, e que pode incluir formas sutis, silenciosas e insidiosas de preconceito e discriminação contra homossexuais.

Origem e significado
O termo é um neologismo criado pelo psicólogo George Weinberg, em 1971, numa obra impressa, combinando a palavra grega phobos ("fobia"), com o prefixo homo-, como remissão à palavra "homossexual".

Phobos (grego) é medo em geral. Fobia seria assim um medo irracional (instintivo) de algo. Porém, "fobia" neste termo é empregado, não só como medo geral (irracional ou não), mas também como aversão ou repulsa em geral, qualquer que seja o motivo.

Etimologicamente, o termo mais aceitável para a idéia expressa seria "Homofilofóbico", que é medo de quem gosta do igual


Oposição ao termo
Alguns estudiosos da língua argumentam que o termo aponta de forma errónea para um motivo específico, fobia (medo irracional), tendo sido o seu sentido modificado para se referir a discriminação da homossexualidade, o que pode não ser o caso. No entanto numa situação similar a palavra xenofobia passou a ser utilizada coloquialmente para qualquer preconceito contra estrangeiros, extravasando assim o seu significado original.

Algumas pessoas preferem classificar o comportamento homofóbico apenas como o "repúdio da sociedade em relação a pessoas que se auto-excluem" ou "desajustamento social por busca do prazer individual" justificando assim a exclusão social das pessoas homossexuais pelo facto de serem diferentes da suposta norma. Outras não consideram homofobia o repúdio à relação homoerótica, alegando que a relação heteroerótica também pode causar repulsa aos homossexuais, justificando a sua discriminação pela discriminação da outra "classe". Há ainda o repúdio por motivos religiosos aos actos homossexuais mas não necessariamente se manifestando de forma directa contra as pessoas homossexuais. Entretanto, ativistas e defensores das causas LGBT em geral indicam que atitudes similares foram utilizadas no passado para justificar a xenofobia, o racismo e a escravidão.

Outras pessoas criticam o uso e abuso correntes do termo "homofobia", sugerindo que tal palavra poderia ser utilizada de maneira pejorativa e acusatória para designar qualquer discordância ou oposição à homossexualidade, ou, mais especificamente, a alguns pontos defendidos pelos movimentos LGBT. Muitos destes críticos fundamentam sua oposição em argumentos religiosos cristãos, considerando que a heterossexualidade seria unica forma de sexualidade abençoada por Deus.

Motivos para a homofobia
Alguns estudiosos e indivíduos comuns atribuem a origem da homofobia às mesmas motivações que fundamentam o racismo e qualquer outro preconceito. Nomeadamente, uma oposição instintiva a tudo o que não corresponde à maioria com que o indivíduo se identifica e a normas implícitas e estabelecidas por essa mesma maioria, nomeadamente a necessidade de reafirmação dos papéis tradicionais de género, considerando o indivíduo homossexual alguém que falha no desempenho do papel que lhe corresponde segundo o seu género.

Algumas pessoas consideram que a homofobia é efetivamente uma forma de xenofobia na sua definição mais estrita: medo a tudo o que seja considerado estranho. Esta generalização é criticada porque o medo irracional pelo diferente não é, aparentemente, a única causa para a oposição à homossexualidade, já que esta atitude pode também provir de ensinamentos (religião, formas de governo, etc.), preconceito, informação ou ideologia (como em comunidades machistas), por exemplo.

Perspectiva jurídica


Portugal




De acordo com o artigo 240 do novo Código Penal português, em vigor desde 15 de setembro de 2007, qualquer forma de discriminação com base em orientação sexual (seja ela sobre homossexuais, heterossexuais ou bissexuais) é crime. Da mesma forma são criminalizados grupos ou organizações que se dediquem a essa discriminação assim como as pessoas que incitem a mesma em documentos impressos ou na Internet. E esta lei aplica-se igualmente a outras formas de discriminação como religiosa ou racial. Além disso, o artigo 132, II, "f", do novo Código Penal, define como circunstância agravante o homicídio qualificado por motivo de ódio, inclusive no tocante à orientação sexual.

Brasil Protesto contra a Homofia em Brasilia
No Brasil, além da Constituição de 1988 proibir qualquer forma de discriminação de maneira genérica, várias leis estão sendo discutidas a fim de proibirem especificamente a discriminação aos homossexuais.

A Constituição Federal brasileira define como “objetivo fundamental da República” (art. 3º, IV) o de “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, ou quaisquer outras formas de discriminação”. A expressão "quaisquer outras formas" refere-se a todas as formas de discriminação não mencionadas explicitamente no artigo, tais como a orientação sexual, entre outras.



Cartaz da parada do orgulho GLBT de São paulo, que teve como tema a Homofobia


O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, atualmente em tramitação no Congresso, propõe a criminalização dos preconceitos motivados pela orientação sexual e pela identidade de gênero, equiparando-os aos demais preconceitos já objeto da Lei 7716/89. Esse projeto foi iniciado na Câmara dos Deputados, de autoria da deputada Iara Bernardi e que ali tramitou com o número 5003/2001, que na redação já aprovada propunha, além da penalização criminal, também punições adicionais de natureza civil para o preconceito homofóbico, como a perda do cargo para o servidor público, a inabilitação para contratos junto à administração pública, a proibição de acesso a crédito de bancos oficiais, e a vedação de benefícios tributários.

Segundo pesquisa telefônica conduzida pelo DataSenado em 2008 com 1120 pessoas em diversas capitais, 70% dos entrevistados são a favor da criminalização da homofobia no




Brasil. A aprovação é ampla em quase todos os segmentos, no corte por região, sexo e idade. Mesmo o corte por religião mostra uma aprovação de 54% entre os evangélicos, 70% entre os católicos e adeptos de outras religiões e 79% dos ateus.

São Paulo
Cartaz da defensoria Publica do estado de São paulo Contra a Homofóbia


No Estado de São Paulo, a lei estadual 10.948/2001 estabelece multas e outras penas para a disriminação contra homossexuais, bissexuais e transgêneros. São puníveis pessoas, organizações e empresas, priva





das ou públicas (art. 3º). A lei proíbe, em razão da orientação sexual (art. 2º): violências, constrangimentos e intimidações, sejam morais, éticas, filosóficas ou psicológicas; a vedação de ingresso a locais públicos ou privados abertos ao público; selecionar o atendimento; impedir ou sobretaxar a hospedagem em hotéis ou motéis, assim como a compra, venda ou locação de imóveis; demitir do emprego ou inibir a admissão. A lei também pune quem "proibir a livre expressão e manifestação de afetividade", se estas forem permitidas aos demais cidadãos. As penalidades são as seguintes (art. 6º): advertência; multa de 1000 a 3000 Ufesp (unidade fiscal), ou até 10 vezes mais para grandes estabelecimentos; suspensão ou cassação da licença estadual de funcionamento; além de punições administrativas (art. 7º) para as discriminações praticadas por servidores públicos estaduais no exercício de suas funções.

Manifestações homofóbicas canpanha Homofóbica em ohio estados Unido

O insulto homofóbico pode ir do bullying, difamação, injúrias verbais ou gestos e mímicas obscenos mais óbvios até formas mais subtis e disfarçadas, como a falta de cordialidade e a antipatia no convívio social, a insinuação, a ironia ou o sarcasmo, casos em que a vítima tem dificuldade em provar objetivamente que a sua honra ou dignidade foram violentadas.

Alegadamente, um tipo desses ataques insidiosos mais largamente praticado pelos homófobos (pode dizer-se que em nível mundial, mas com particular incidência nas sociedades mediterrânicas, tradicionalmente machistas) e que funciona como uma espécie de insulto codificado e impune, é o de assobiar, entoar, cantarolar ou bater palmas (alto ou em surdina, dependendo do atrevimento do agressor) quando estão na presença do objecto do seu ataque, muitas vezes perante terceiros. Esta forma de apupar, humilhar, amesquinhar ou intimidar alguém parece ter raízes muito antigas. A Bíblia refere, a respeito do atribulado Job: "O vento leste (...) bate-lhe palmas desdenhosamente e, assobiando, enxota-o do seu lugar" (Job, 27:23). Na Índia rural, "os hermafroditas ou pessoas sexualmente indefinidas anunciam a sua chegada batendo palmas".








Manifestações homofóbicas no Brasil




Segundo o professor Luiz Mott, do departamento de Antropologia da Universidade Federal da Bahia, a homofobia é uma "epidemia nacional". Ele assevera que o Brasil esconde uma desconcertante realidade: "é o campeão mundial em assassinatos de homossexuais, sendo que a cada três dias um homossexual é barbaramente assassinado, vítima da homofobia".

Porém tal afirmação não implica necessariamente que as pessoas homossexuais sejam, efectivamente, um alvo preferencial quando comparados com outras orientações sexuais no Brasil. Os dados indicam que de 1980 a 2007, foram assassinadas 2.647 pessoas identificadas como homossexuais, enquanto o total de assassinatos no país foi de 800.00



0 pessoas de 1980a 2005. Segundo estes dados temos uma média de 32000 assassinatos por ano para a população em geral, e de apenas 100 assassinatos por ano para pessoas homossexuais o que é muito abaixo das percentagens de pessoas homossexuais normalmente apresentadas relativamente à população em geral que variam entre 1% e 14%. Assassinatos contra homossexuais podem, ainda, ser perpetrados pelos próprios integrantes desta categoria social. Deve-se ter em conta, contudo, que nem todos os crimes motivados por homofobia são visibilizado, pois em alguns casos a orientação sexual da vítima é mantida em sigilo. Assassinatos motivados por discriminação contra esse segmento da sociedade são especialmente graves por conterem a variável da discriminação internalizada, sendo assim, crimes de caráter hediondo, assim como qualquer outro crime proveniente de conduta discriminatória. É preciso também ter em mente que nem todas as manifestações homofóbicas resultam em violência letal, podendo ocorrer agressão física, agressão verbal ou atitudes silenciosas de discriminação motivados pela



orientação sexual.




No Brasil, a psicóloga Rozângela Alves Justino, que atende no Rio de Janeiro, punida pelo Conselho Federal de Psicologia por tentar "curar" pessoas homossexuais que procuravam seu consultório. A classificação oficial da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 1990 e a resolução específica do Conselho Federal de Psicologia do Brasil (CFPB) de 1999, excluem a tipificação de patologia à homossexualidade.





Segundo Mott, no seu livro Causa Mortis: Homofobia, a homofobia é danosa mesmo quando não explicitamente manifestada, uma vez que as pessoas podem inrustir seu preconceito sem exteriorizar os motivos como acontece com o racismo. Numa eventual lei contra a homofobia, Mott explica que ela não seria coibida totalmente, criando uma tensão nos relacionamentos cotidianos, gerando discriminação sutil como acontece com os negros no Brasil. A proposta de lei, ainda segundo Mott, mesmo que aprovada teria o grande desafio de superar os valores da sociedade tradicional, e somente a conscientização na sociedade é capaz de transformar a realidade do homossexual no país.

Em estudo publicado no ano de 2010 pela Universidade de Brasília, o ensino religioso no Brasil promove a intolerância religiosa e o preconceito, incluindo a homofobia. Segundo Débora Diniz, responsável pela pesquisa, "(o)s livros usam de generalizações para levar a desinformação e pregar o cristianismo"



Grupos considerados homofóbicos




Demostração da westboro baptista

church com Bem phelps, neto de fred phelps














Há diversos grupos, políticos ou culturais que se opõem à homossexualidade. Geralmente quanto mais um grupo político se encontra à direita no espectro político maior a dose de preconceito contra pessoas homoafetivas. Dependendo da forma como aplicam a sua

oposição (que varia do "não considerar um comportamento recomendável" até à "pena de morte") pode ser considerados "fundamentalistas"






ou não. As manifestações desta oposição podem ter consequências directas para pessoas não homossexuais.
Em muitos casos esta oposição tem reflexos legais, novamente variando entre leis que diferenciam entre


casais do mesmo sexo e casais do sexo oposto, até países em que se aplica a pena de morte a homens que tenham sexo com homens.

No entanto, há alguns grupos dentro das ideologias e religiões apresentadas que apoiam ativamente os direitos das pessoas GLBT. Da mesma forma existem indivíduos homossexuais, associações e grupos LGBT que podem, mesmo assim, manifestar-se de forma considerada homofóbica em determinados contextos.




No Brasil o que vemos em nosso País é um grande número do seguimento social, comércial com dispreparo para trabalhar com o seguimento GLBT, comércios, redes de hotelárias etc... funcionários mal preparados, que compartilha com hospedes chacotas, precoceitos, descriminação, constrangimento, intimidações.
Precisam urgentumente se adaptarem ao novo seguimento caso contrário irão perder seus negócios pois, esse novo grupos social, são pessoa exigentes, de bom gosto e gostam de ser bem tratodos.

domingo, 23 de maio de 2010

MEMÓRIA





Humberto de Campos
00/00/1886

"Humberto, constrangido, ausentou-se por largo período e, quando retornou a escrever, usou o pseudônimo de Irmão X."





Humberto de Campos nasceu na pequena localidade de Piritiba, no Maranhão, em 1886.

Foi menino pobre. Estudou com esforço e sacrifício. Ficou órfão de pai aos 05 anos de idade. Sua infância foi marcada pela miséria. Em sua "Memórias", ele conta alguns episódios que lhe deixaram sulcos profundos na alma.

Tempo depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, então Capital da República, onde se tornou famoso. Brilhante jornalista e cronista perfeito, suas páginas foram "colunas" em todos os jornais importantes do País.

Dedicou-se inteiramente à arte de escrever, e por isso eram parcos os recursos financeiros. A certa altura da sua vida, quando minguadas se fizeram as economias, teve a idéia de mudar de estilo.

Adotando o pseudônimo de Conselheiro XX, escreveu uma crônica chistosa a respeito da figura eminente da época - Medeiros e Albuquerque, que se tornou assim motivo de riso, da zombaria e da chacota dos cariocas por vários dias.

O Conselheiro, sibilino e mordaz, feriu fundo o orgulho e a vaidade de Medeiros, colocando na boca do povo os argumentos que todos desejavam assacar contra Albuquerque. O sucesso foi total.

Tendo feito, por experiência, aquela crônica, de um momento para outro se viu na contingência de manter o estilo e escrever mais, pois seus leitores multiplicaram, chovendo cartas às redações dos jornais, solicitando novas matérias do Conselheiro XX.

Além de manter o estilo, Humberto foi se aprofundando no mesmo, tornando-se para alguns, na época, quase imortal, saciando o paladar de toda uma mentalidade que desejava mais liberdade de expressão e mais explicitude na abordagem dos problemas humanos e sociais.

Quando adoeceu, modificou completamente o estilo. Sepultou o Conselheiro XX, e das cinzas, qual Fênix luminosa, nasceu outro Humberto, cheio de piedade, compreensão e entendimento para com as fraquezas e sofrimentos do seu semelhante.

A alma sofredora do País buscou avidamente Humberto de Campos e dele recebeu consolação e esperança. Eram cartas de dor e desespero que chegavam às suas mãos, pedindo socorro e auxílio. E ele, tocado nas fibras mais sensíveis do coração, a todas respondia, em crônicas, pelos jornais, atingindo milhares de leitores em circunstâncias idênticas de provações e lágrimas.

Fez-se amado por todo o Brasil, especialmente na Bahia e São Paulo. Seus padecimentos, contudo, aumentavam dia-a-dia. Parcialmente cego e submetendo-se a várias cirurgias, morando em pensão, sem o calor da família, sua vida era, em si mesma, um quadro de dor e sofrimento. Não desesperava, porém, e continuava escrevendo para consolo de muitos corações.

A 05 de dezembro de 1934, desencarnou. Partiu levando da Terra amargas decepções. Jamais o Maranhão, sua terra natal, o aceitou. Seus conterrâneos chegaram mesmo a hostilizá-lo.

Três meses apenas de desencarnado, retornou do Além, através do jovem médium Chico Xavier, este, com 24 anos de idade somente, e começou a escrever, sacudindo o País inteiro com suas crônicas de além-túmulo.

O fato abalou a opinião pública. Os jornais do Rio de Janeiro e outros estados estamparam suas mensagens, despertando a atenção de toda gente. Os jornaleiros gritavam. Extra, extra! Mensagens de Humberto de Campos, depois de morto! E o povo lia com sofreguidão...

Agripino Grieco e outros críticos literários famosos examinaram atenciosamente a produção de Humberto, agora no Além. E atestaram a autenticidade do estilo. "Só podia ser Humberto de Campos!" - afirmaram eles.

Começou então uma fase nova para o Espiritismo no Brasil. Chico Xavier e a Federação Espírita Brasileira ganharam notoriedade. Vários livros foram publicados.

Aconteceu o inesperado. Os familiares de Humberto moveram uma ação judicial contra a FEB, exigindo os direitos autorais do morto!

Tal foi a celeuma, que o histórico de tudo isto está hoje registrado num livro cujo título é "A Psicografia ante os Tribunais", escrito por Dr. Miguel Timponi.

A Federação ganhou a causa. Humberto, constrangido, ausentou-se por largo período e, quando retornou a escrever, usou o pseudônimo de Irmão X.


Nas duas fases do Além, grafou 12 obras pelo médium Chico Xavier.


"Crônicas de Além-Túmulo", "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", "Boa Nova", "Novas Mensagens", "Luz Acima", "Contos e Apólogos" e outros foram livros que escreveu para deleite de muitas almas.


Nas primeiras mensagens temos um Humberto bem humano, com características próprias do intelectual do mundo. Logo depois, ele se vai espiritualizando, sutilizando as idéias e expressões, tornando-se então o escritor espiritual predileto de milhares.


Os que lerem suas obras de antes, e de depois, de morto, poderão constatar a realidade do fenômeno espírita e a autenticidade da mediunidade de Chico Xavier.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

ORAÇÃO PARA JESUS

Jesus meu divino mestre!
muitas das vezes nós te encontramos chorando por aqueles que leram o teu evangelho, compriederam todos os teus ensinamentos, mas te deu as costas, Jesus.

Trancafiaram-se dentro das grandes mansões e não acolheram lá no meio da rua, aquelas criaturinhas que muitas vezes estavam caídas pelas calçadas passando fome, muitas vezes passando frio. E outros mais, meu jesus amado foram confinados no fundo dos manicômios, esquecidos pelos seus entes queridos. mas tu meu mestre, em tua bondade infinita, por eles tu choravas! lagrímas puras como o orvalho sobre as folhas da mata! E hoje neste instante, eu te peço a humilde permissão que eu também possa chorar por ti! deixe que as lagrímas banhem meu rosto, como verdadeiros cristais que saem do fundo de minha alma, como um Grito de reconhcimento e amor por toda esta humanidade desvalida!



Pelo espírito: Emael alonso

quarta-feira, 19 de maio de 2010

PERANTE OS DOENTES

Criar em torno dos doentes uma atmosfera de positiva confiança, através de preces,
vibrações e palavras de carinho, fortaleza e bom ânimo.

O trabalho de recuperação do corpo fundamenta-se na reabilitação do Espírito.

Mesmo quando sejam ligados estreitamente ao coração, não se deixar abater à face
dos enfermos, mas sim apresentar-lhes elevação de sentimento e fé, fugindo a
exclamações de pena ou tristeza.

O desespero é fogo invisível.

Discorrer sempre que necessário sobre o papel relevante da dor em nosso caminho,
sem quaisquer lamentações infelizes.

A resignação nasce da confiança.

Em nenhuma circunstância, garantir a cura ou marcar o prazo para o
restabelecimento completo dos doentes, em particular dos obsidiados, sob pena de cair em
leviandade.

Antes de tudo vige a Vontade Sábia do Pai Excelso.

Dar atenção e carinho aos corações angustiados e sofredores, sem falar ou agir de
modo a humilhá-los em suas posições e convicções, buscando atender-lhes às
necessidades físicas e morais dentro dos recursos ao nosso alcance.

A melhoria eficaz das almas deita raízes na solidariedade perfeita.

Procurar com alegria, ao serviço da própria regeneração, o convívio prolongado com
parentes ou companheiros atacados pela invalidez, pelo desequilíbrio ou pelas
enfermidades pertinazes.

O antídoto do mal é a perseverança no bem.

“Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim
mesmo o fizestes.” — Jesus. (MATEUS, 25:40.)

terça-feira, 18 de maio de 2010

NOS EMBATES POLÍTICOS

NOS EMBATES POLÍTICOS

Situar em posição clara e definida as aspirações sociais e os ideais espíritas
cristãos, sem confundir os interesses de César com os deveres para com o Senhor.

Só o Espírito possui eternidade.

Distanciar-se do partidarismo extremado.

Paixão em campo, sombra em torno.

Em nenhuma oportunidade, transformar a tribuna espírita em palanque de
propaganda política, nem mesmo com sutilezas comovedoras em nome da caridade.

O despistamento favorece a dominação do mal.

Cumprir os deveres de cidadão e eleitor, escolhendo os candidatos aos postos
eletivos, segundo os ditames da própria consciência, sem, contudo, enlear-se nas malhas
do fanatismo de grei.

O discernimento é caminho para o acerto.

Repelir acordos políticos que, com o empenho da consciência individual, pretextem
defender os princípios doutrinários ou aliciar prestígio social para a Doutrina, em troca de
votos ou solidariedade a partidos e candidatos.

O Espiritismo não pactua com interesses puramente terrenos.

Não comerciar com o voto dos companheiros de Ideal, sobre quem a sua palavra ou
cooperação possam exercer alguma influência.

A fé nunca será produto para o mercado humano.

Por nenhum pretexto, condenar aqueles que se acham investidos com
responsabilidades administrativas de interesse público, mas sim orar em favor deles, a fim
de que se desincumbam satisfatoriamente dos compromissos assumidos.

Para que o bem se faça, é preciso que o auxílio da prece se contraponha ao látego
da crítica.

Impedir palestras e discussões de ordem política nas sedes das instituições
doutrinárias, não olvidando que o serviço de evangelização é tarefa essencial.

A rigor, não há representantes oficiais do Espiritismo em setor algum da política
humana.
“Nenhum servo pode servir a dois senhores.” — Jesus. (LUCAS, 16:13.)

NA SOCIEDADE

Desistir de somente aparentar propósitos de evangelização, mas reformar-se
efetivamente no campo moral, não se submetendo a qualquer hábito menos digno, ainda
mesmo quando consagrado por outrem.


A evolução requer da criatura a necessária dominação sobre o meio em que nasceu.


Perdoar sempre as possíveis e improcedentes desaprovações sociais à sua fé,
confessando, quando preciso for, a sua qualidade religiosa, principalmente através da boa
reputação e da honradez que lhe exornam o caráter.


Cada Espírito responde por si mesmo.


Libertar-se das injunções sociais que funcionem em detrimento da fé que professa e
desapegar-se do “desculpismo” sistemático com que possa acomodar-se a qualquer atitude
menos feliz.


A negligência provoca desperdícios irreparáveis.

Afastar-se dos lugares viciosos com discrição e prudência, sem crítica, nem desdém,
somente relacionando-se com eles para emprestar-lhes colaboração fraterna a favor dos
necessitados.


O cristão sabe descer à furna do mal, socorrendo-lhe as vítimas.


Em injunção alguma, considerar ultrapassadas ou ridículas as práticas religiosas
naturais do Espiritismo, como meditar, orar ou pregar.


A Doutrina Espírita é uma só em todas as circunstâncias.
Tributar respeito aos companheiros que fracassaram em tarefas do coração.

Há lutas e dores que só o Juiz Supremo pode julgar em sã consciência.
Atender aos supostos felizes ou infelizes, cultos e incultos, com respeito e bondade,
distinção e cortesia.


A condição social é apenas apresentação passageira e todos os papéis são
permutáveis na sucessão das existências.


Sigamos, pois, as coisas que contribuem para a paz e para a edificação de uns para com os
outros.” — Paulo. (ROMANOS, 14:19.)



trechos extraido do livro- Conduta espírita- do espirito André luiz- psicografia, Waldo viera

segunda-feira, 3 de maio de 2010

TRANSIÇÃO

CUIDADO COM OS PORTADORES DE FALSOS PRESENTES E PROMESSAS VAZIA...

MUITA DOR, MAIS AINDA HÁ TEMPO...

ACREDITEM QUE AINDA HÁ O BEM LÁ FORA...

NÓS NOS OPOMOS AOS ENGANADORES...

A PASSAGEM ESTÁ SE FECHANDO.


terça-feira, 20 de abril de 2010

MENSAGEM PSICOFONICA DE BEZERRA DE MENEZES 3o CONGRESSO ESPIRITA DE 2010






18 / 04/ 2010.

MENSAGEM PSICOFONICA MÉDIUNICA DE BEZERRA DE MENEZES, ATRAVÉS DO MÉDIUM DIVALDO PEREIRA FRANCO, NO TERCEIRO CONGRESSO ESPIRITA BRASILEIRO, COM TEMA DE 100 ANOS DO NASCIMENTO DE CHICO XAVIER, REALIZADO EM BRASILIA REALIZADO NOS DIAS 16,17,E 18 DE ABRIL DE 2010.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE CHICO XAVIER


Chico Xavier morreu, em 30 de junho de 2002,Uberaba-MG aos 92 anos, na casa onde hoje funciona o museu e a biblioteca que levam o nome do médium. À época, o corpo dele foi velado durante dois dias, na Casa da Prece, por cerca de 80 mil pessoas.

Nosso respeito e carinho a esse mensageiro do Cristo, que esteve encarnado entre nós 92 anos, nos mostrando o verdadeiro caminho a seguir, o caminho do amor, caridade.




Mais que um Médium, um Apóstolo!

Ninguém como ele vivenciou a Eterna Mensagem do Amor e da Sabedoria, que o Evangelho do Cristo sintetiza.

Exemplo e ponto de referência para todos os homens e mulheres que buscam pela Verdade, além dos limites de qualquer religião e de toda ciência.

Seiva viva da fé na Imortalidade.

Renúncia, disciplina e bondade, são palavras que, espontaneamente, se lhe fizeram sinônimos do próprio nome – Chico!

Um Chico de luz!

Luz de brilho inalterável, refletindo o Foco donde emana toda a claridade da Vida!

Chico – pronúncia suave e terna que, nele, ao mesmo tempo, passou a significar:

- bênção de pai!

- abraço de irmão!

- colo de mãe!...

quarta-feira, 24 de março de 2010

AMOR- CASAMENTO-DIVÓRCIO

O Amor a tudo resiste:
Treva, espinho, pedra e lama.
O divócio não existe.
no coração de quem ama.
Lívio barreto

Felicidade no amor?

não me perguntes qual é.

Quando fiel a se mesmo.
Todo o amor merece fé.
Casimiro cunha

Casamento é um céu a dois

Por entre sombras contrárias.
Laços, que venha depois
são provações voluntárias.
Irene de Souza pinto

Bendita mão que escreveu

Essa sentença que dou:
"Quem amou nunca esqueceu
Que esqueceu nunca amou"
Augusto coelho
O amor aos outros, no fundo,
É a luz que encontro por fim,
Com que me livre no mundo
da sombra que trago em mim.
Eugênio Rubião

Divórcio não tem censura

mas se o fazes...Desde agora

Atrasas contas madura

Pagando juros e mora.

Deraldo neville
O casamento muitas vezes,
É um rol de penas sofridas
Em que os cônjuges se pagam
Por débitos de outras vida.
Ulysses bezerra
O divórcio nunca erra
No par em distância inglória,
Certas dívidas na Terra
Precisam de moratória.
José Albano
O amor que vive no lar
nunca lida ou sofre em vão.
Todo o amor de sacrificio
É luz de sublimação.
Antônio de castro
Caridade lembra um mar
Imenso, e renovador,
Que acolhe sem transbordar
Todas as fontes do amor.
Auta de souza.
Espíritos diversos
Psicografia: francisco cândido xavier
Livro: Chico xavier pede licença.






domingo, 21 de março de 2010

VIDA CONJUGAL












O templo doméstico é uma benção do Céu na Terra, porque dentro dele é possível realizar o verdadeiro trabalho da santificação.

Ai temos o valioso passadiço da alma em trânsito para as Esferas Superiores.


Nesse divino corredor para Vida Celestial, a criatura encontra todos os processos de regeneração de modo a aperfeiçoar-se devidamente.

É na consegüinidade, quase sempre, que o Homem recebe as mais puras afeições, mais é igualmente nela que reencontra as suas aversões mais profundas.

Nossa alma é arrojada á organização familiar, no mundo, assim como o metal inferior é precipitado caldinho fervente.

precisamos suportar a tensão elevada do clima em que estagiamos, afim de apurarmos as nossas qualidades mais nobres.

Não vale fugir ou rebelar-se.

Retroceder seria retornar ás sobras do passado e indiciplinar-se equivaleria relegar o amanhã abençoadas realizações que o senhor espera de nossa boa vontade ainda hoje.






Saibamos, assim, usar a prece a serenidade, a compreensão e a tolerância, se desejarmos reduzir o tempo do nosso curso educativo na recuperação espiritual.






Como alguns aprendemos a servir valorosamente a muitos.



Redimindo-nos perante o adversário de ontem, nosso coração vitorioso circulará no grande entendimento da humanidade.






Se encontraste, em casa, o campo, de batalha em que sente compelido a graveis indenizações do pretérito, não te detenhas na hesitação ou na dúvida!






Suporta os conflitos indispensáveis á própria redenção, com o valor moral do soldado que carrega o fardo da própria responsabilidade, enquanto se desenvolve a guerra a que foi trazido.






Não te esqueças de que o lar é o espelho,onde o mundo contempla o teu perfil e, por isso mesmo, intrépido e trânqüilos nos compromissos esposados, saibamos enobrece-lo e santifica-lo







ESPÍRITO : Emmanuel
Psicografia: Francisco cândido Xavier
Livro: Fé, Paz e Amor

terça-feira, 9 de março de 2010

REFLETINDO SOBRE A LEI DE CAUSA E EFEITO

HISTÓRIA DE QUINTINO DO QUILOMBO

Não quero ver meu genro nem pintado! Reclamava Quintino de Quilombo.
Zé Gaiola, comigo é tiro, tombo, ou facão certeiro no picado...
Mas, o tempo foi indo Deus louvado,Quintino ficou ruim tinha um calombo, e do calombo crescido veio um rombo, e morreu de repente no cerrado.
Depois tanto vagou em correria que assombrou o rossado da alegria, pedindo o genro um corpo como esmola.
Hoje quintino em novo crescimento é um menino amoroso, e perebento, agarrado nas mãos de Zé gaiola.


CONCLUSÕES
Bom, percebemos aqui a lei de Acção e Reacção. Uma vez agente observa companheiros nossos, vivendo grandes dramas, seja de saúde, seja emocionais, seja mentais. E nós a principio não conseguimos identificar, o Por quê? da razão daquilo, mas, nós temos que olharmos para trás porque, se nós não temos causa na vida actual, nós temos que buscar essa causa segundo ALLAN KARDEC, em outras vidas, em outras oportunidades de reencarnação.

Por isso é importante quando nós vimos alguém vivendo alguma dificuldade na vida, seja ela qual for obviamente este mesmo alguém, com certeza tem algum compromisso perante as leis de causa e efeitos, porque na verdade Deus é justo, Deus é pai.
Deus só quer o melhor para nós, para seus filhos, e nós temos um plano para a nossa educação espiritual. E esse plano não pode ser desviado.

Se em um determinado tempo nós abusamos da vida este mesmo momento será para nós recomposta numa nova oportunidade.


Nós temos que sairmos da Terra de uma forma limpa, de forma tranquila, de forma agradável, nós não podemos sair daqui com antipatias, não podemos sair daqui com diferenças, com problemas. Nós precisamos aprender a lidar com situações mais difíceis. Então se virmos a partir de agora, alguém vivendo uma aprovação maior é claro que o sentimento de compaixão nos assola o coração mas, nós precisamos começar a entender que este problema, veio para nos ajudar, a corrigir alguma coisa que nós abusamos no nosso passado próximo ou remoto.


Por isso pensamos bem antes de diferir qualquer golpe, antes de fazer qualquer coisa que poça vir a nos prejudicar hoje ou amanhã, pensamos, como podemos lidar com essa situação, como podemos fazer para desviarmos deste problema, dessa dificuldade.
O nosso companheiro EMMANUEL , Mentor de CHICO XAVIER, sempre lhe dizia,


"Se o ladrão soubesse o nível de problemas que ele está trazendo para si, com
certeza pediria para não ter mãos"
Se uma pessoa soubesse aquilo que vai ter de consequencia sobre o assunto que ele está envolvendo é muito provável que nós teríamos pedidos limitações, que nós teríamos pedido alguma causa para nos guardar a evitar um mal maior.


Mas se o mal maior já foi realizado nós podemos também procurar a melhorar a partir de agora, a partir de hoje, a partir desse instante, nós já podemos ir em direcção contraria aquele mal que nós praticamos, precissamos pensar que que a vida e Deus é justiça e bondade e amor, como que Deus pode dar amor a um de seus filhos ou como podemos reconhecer o seu amor se um dos seus filhos foi ferido? como que nós poderíamos reconhecer um Deus que seria justo? a justiça acontece mais cedo ou mais tarde, isso nós não podemos esquecer.


Portanto a nossa parte é fazermos o bem a prática. gostamos de sermos bem tratados, de sermos bem recebido por todos, de sermos bem orientados e recebermos o bem de uma forma geral, em todos os aspectos, como nós gostamos de sermos reconhecidos com exclusividade de sermos comprimentados com carinho, com amor pelos os nossos amigos, parentes, como nós gostamos do bom trato. Mas precisamos pensar será que eu estou dando esses bons tratos aos nosso irmãos? as pessoas que convivemos, no nosso dia, dia? aos nossos semelhantes? estamos fazendo o melhor que nos cabe ao nosso alcance? A historia acima nos leva a pensar : o nosso irmão precisou renascer mas precisou renascer com problemas, com dificuldades para se recompor, reajustar perante seu abusos, perante seus excessos, perante suas situações difíceis.


Por isso façamos um esforço para observarmos e praticarmos o que for melhor as vezes nós não podemos fazer o melhor do melhor, mas, podemos fazer um pouquinho melhor o mínimo do melhor, as vezes nos encontramos com pessoas e não temos vontade de comprimenta-las de segurar em suas mãos, não temos vontade de fazermos qualquer coisa que possa agrada-las, mas, nós precisamos nos esforçar. Se não podemos dar lhe as mãos, que façamos um aceno. Se não podemos acenar que façamos um olhar com um sorriso. Se não podemos fazer nem esse olhar, podemos pelo menos pensar no bem desse nosso irmão. façamos essa caridade, a caridade não esta só em doarmos coisas materiais, um gesto de carinho para com o próximo também é caridade.
Hoje é muito provável que nós estejamos na condição de vítima, mas com certeza se praticarmos o mal que recebemos amanhã seremos tratados como algozes. A vítima é sempre a primeira pensar ser socorrida em qualquer lugar em qualquer momento em qualquer situação num acidente de trânsito, nós vamos primeiro socorrer as vítimas, e depois nós procuraremos saber o que aconteceu, como aconteceu, e quem foi o culpado. Pensamos nisso, prática boa, prática do bem, prática do amor. pensamos que nós não estamos sozinhos no mundo no universo, que existem tantas e tantas pessoas que nos ama, que nos quer bem. -Por quê nós não podemos querer bem nossos irmãos? nossos sentimentos? por quê não podemos tratar melhor as pessoas com a qual nós trabalhamos? por quê não podemos tratar melhor um transeunte da rua? somos todos irmãos criação de um só Deus. -Estamos todos aqui no mesmo barco, estamos no lugar que merecemos, que nos é adequado no momento. Mas podemos alcançar mundos melhores se começarmos a mudar nossos comportamento perante a vida, perante as pessoas, é isso que Deus quer que sejamos bons. Não podemos sair daqui da terra levando antipatias, se a pessoa é difícel não sejamos nós a maior dificuldade, se a pessoa não nos gosta, nós não podemos deixar de gostar delas, se as pessoas não nos faz o bem, nós devemos de deixar de fazer o bem á elas? Isso é Jesus!
O bem poderá nos dar condições que jamais poderíamos ter pensado.




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