domingo, 23 de maio de 2010

MEMÓRIA





Humberto de Campos
00/00/1886

"Humberto, constrangido, ausentou-se por largo período e, quando retornou a escrever, usou o pseudônimo de Irmão X."





Humberto de Campos nasceu na pequena localidade de Piritiba, no Maranhão, em 1886.

Foi menino pobre. Estudou com esforço e sacrifício. Ficou órfão de pai aos 05 anos de idade. Sua infância foi marcada pela miséria. Em sua "Memórias", ele conta alguns episódios que lhe deixaram sulcos profundos na alma.

Tempo depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, então Capital da República, onde se tornou famoso. Brilhante jornalista e cronista perfeito, suas páginas foram "colunas" em todos os jornais importantes do País.

Dedicou-se inteiramente à arte de escrever, e por isso eram parcos os recursos financeiros. A certa altura da sua vida, quando minguadas se fizeram as economias, teve a idéia de mudar de estilo.

Adotando o pseudônimo de Conselheiro XX, escreveu uma crônica chistosa a respeito da figura eminente da época - Medeiros e Albuquerque, que se tornou assim motivo de riso, da zombaria e da chacota dos cariocas por vários dias.

O Conselheiro, sibilino e mordaz, feriu fundo o orgulho e a vaidade de Medeiros, colocando na boca do povo os argumentos que todos desejavam assacar contra Albuquerque. O sucesso foi total.

Tendo feito, por experiência, aquela crônica, de um momento para outro se viu na contingência de manter o estilo e escrever mais, pois seus leitores multiplicaram, chovendo cartas às redações dos jornais, solicitando novas matérias do Conselheiro XX.

Além de manter o estilo, Humberto foi se aprofundando no mesmo, tornando-se para alguns, na época, quase imortal, saciando o paladar de toda uma mentalidade que desejava mais liberdade de expressão e mais explicitude na abordagem dos problemas humanos e sociais.

Quando adoeceu, modificou completamente o estilo. Sepultou o Conselheiro XX, e das cinzas, qual Fênix luminosa, nasceu outro Humberto, cheio de piedade, compreensão e entendimento para com as fraquezas e sofrimentos do seu semelhante.

A alma sofredora do País buscou avidamente Humberto de Campos e dele recebeu consolação e esperança. Eram cartas de dor e desespero que chegavam às suas mãos, pedindo socorro e auxílio. E ele, tocado nas fibras mais sensíveis do coração, a todas respondia, em crônicas, pelos jornais, atingindo milhares de leitores em circunstâncias idênticas de provações e lágrimas.

Fez-se amado por todo o Brasil, especialmente na Bahia e São Paulo. Seus padecimentos, contudo, aumentavam dia-a-dia. Parcialmente cego e submetendo-se a várias cirurgias, morando em pensão, sem o calor da família, sua vida era, em si mesma, um quadro de dor e sofrimento. Não desesperava, porém, e continuava escrevendo para consolo de muitos corações.

A 05 de dezembro de 1934, desencarnou. Partiu levando da Terra amargas decepções. Jamais o Maranhão, sua terra natal, o aceitou. Seus conterrâneos chegaram mesmo a hostilizá-lo.

Três meses apenas de desencarnado, retornou do Além, através do jovem médium Chico Xavier, este, com 24 anos de idade somente, e começou a escrever, sacudindo o País inteiro com suas crônicas de além-túmulo.

O fato abalou a opinião pública. Os jornais do Rio de Janeiro e outros estados estamparam suas mensagens, despertando a atenção de toda gente. Os jornaleiros gritavam. Extra, extra! Mensagens de Humberto de Campos, depois de morto! E o povo lia com sofreguidão...

Agripino Grieco e outros críticos literários famosos examinaram atenciosamente a produção de Humberto, agora no Além. E atestaram a autenticidade do estilo. "Só podia ser Humberto de Campos!" - afirmaram eles.

Começou então uma fase nova para o Espiritismo no Brasil. Chico Xavier e a Federação Espírita Brasileira ganharam notoriedade. Vários livros foram publicados.

Aconteceu o inesperado. Os familiares de Humberto moveram uma ação judicial contra a FEB, exigindo os direitos autorais do morto!

Tal foi a celeuma, que o histórico de tudo isto está hoje registrado num livro cujo título é "A Psicografia ante os Tribunais", escrito por Dr. Miguel Timponi.

A Federação ganhou a causa. Humberto, constrangido, ausentou-se por largo período e, quando retornou a escrever, usou o pseudônimo de Irmão X.


Nas duas fases do Além, grafou 12 obras pelo médium Chico Xavier.


"Crônicas de Além-Túmulo", "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", "Boa Nova", "Novas Mensagens", "Luz Acima", "Contos e Apólogos" e outros foram livros que escreveu para deleite de muitas almas.


Nas primeiras mensagens temos um Humberto bem humano, com características próprias do intelectual do mundo. Logo depois, ele se vai espiritualizando, sutilizando as idéias e expressões, tornando-se então o escritor espiritual predileto de milhares.


Os que lerem suas obras de antes, e de depois, de morto, poderão constatar a realidade do fenômeno espírita e a autenticidade da mediunidade de Chico Xavier.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

ORAÇÃO PARA JESUS

Jesus meu divino mestre!
muitas das vezes nós te encontramos chorando por aqueles que leram o teu evangelho, compriederam todos os teus ensinamentos, mas te deu as costas, Jesus.

Trancafiaram-se dentro das grandes mansões e não acolheram lá no meio da rua, aquelas criaturinhas que muitas vezes estavam caídas pelas calçadas passando fome, muitas vezes passando frio. E outros mais, meu jesus amado foram confinados no fundo dos manicômios, esquecidos pelos seus entes queridos. mas tu meu mestre, em tua bondade infinita, por eles tu choravas! lagrímas puras como o orvalho sobre as folhas da mata! E hoje neste instante, eu te peço a humilde permissão que eu também possa chorar por ti! deixe que as lagrímas banhem meu rosto, como verdadeiros cristais que saem do fundo de minha alma, como um Grito de reconhcimento e amor por toda esta humanidade desvalida!



Pelo espírito: Emael alonso

quarta-feira, 19 de maio de 2010

PERANTE OS DOENTES

Criar em torno dos doentes uma atmosfera de positiva confiança, através de preces,
vibrações e palavras de carinho, fortaleza e bom ânimo.

O trabalho de recuperação do corpo fundamenta-se na reabilitação do Espírito.

Mesmo quando sejam ligados estreitamente ao coração, não se deixar abater à face
dos enfermos, mas sim apresentar-lhes elevação de sentimento e fé, fugindo a
exclamações de pena ou tristeza.

O desespero é fogo invisível.

Discorrer sempre que necessário sobre o papel relevante da dor em nosso caminho,
sem quaisquer lamentações infelizes.

A resignação nasce da confiança.

Em nenhuma circunstância, garantir a cura ou marcar o prazo para o
restabelecimento completo dos doentes, em particular dos obsidiados, sob pena de cair em
leviandade.

Antes de tudo vige a Vontade Sábia do Pai Excelso.

Dar atenção e carinho aos corações angustiados e sofredores, sem falar ou agir de
modo a humilhá-los em suas posições e convicções, buscando atender-lhes às
necessidades físicas e morais dentro dos recursos ao nosso alcance.

A melhoria eficaz das almas deita raízes na solidariedade perfeita.

Procurar com alegria, ao serviço da própria regeneração, o convívio prolongado com
parentes ou companheiros atacados pela invalidez, pelo desequilíbrio ou pelas
enfermidades pertinazes.

O antídoto do mal é a perseverança no bem.

“Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim
mesmo o fizestes.” — Jesus. (MATEUS, 25:40.)

terça-feira, 18 de maio de 2010

NOS EMBATES POLÍTICOS

NOS EMBATES POLÍTICOS

Situar em posição clara e definida as aspirações sociais e os ideais espíritas
cristãos, sem confundir os interesses de César com os deveres para com o Senhor.

Só o Espírito possui eternidade.

Distanciar-se do partidarismo extremado.

Paixão em campo, sombra em torno.

Em nenhuma oportunidade, transformar a tribuna espírita em palanque de
propaganda política, nem mesmo com sutilezas comovedoras em nome da caridade.

O despistamento favorece a dominação do mal.

Cumprir os deveres de cidadão e eleitor, escolhendo os candidatos aos postos
eletivos, segundo os ditames da própria consciência, sem, contudo, enlear-se nas malhas
do fanatismo de grei.

O discernimento é caminho para o acerto.

Repelir acordos políticos que, com o empenho da consciência individual, pretextem
defender os princípios doutrinários ou aliciar prestígio social para a Doutrina, em troca de
votos ou solidariedade a partidos e candidatos.

O Espiritismo não pactua com interesses puramente terrenos.

Não comerciar com o voto dos companheiros de Ideal, sobre quem a sua palavra ou
cooperação possam exercer alguma influência.

A fé nunca será produto para o mercado humano.

Por nenhum pretexto, condenar aqueles que se acham investidos com
responsabilidades administrativas de interesse público, mas sim orar em favor deles, a fim
de que se desincumbam satisfatoriamente dos compromissos assumidos.

Para que o bem se faça, é preciso que o auxílio da prece se contraponha ao látego
da crítica.

Impedir palestras e discussões de ordem política nas sedes das instituições
doutrinárias, não olvidando que o serviço de evangelização é tarefa essencial.

A rigor, não há representantes oficiais do Espiritismo em setor algum da política
humana.
“Nenhum servo pode servir a dois senhores.” — Jesus. (LUCAS, 16:13.)

NA SOCIEDADE

Desistir de somente aparentar propósitos de evangelização, mas reformar-se
efetivamente no campo moral, não se submetendo a qualquer hábito menos digno, ainda
mesmo quando consagrado por outrem.


A evolução requer da criatura a necessária dominação sobre o meio em que nasceu.


Perdoar sempre as possíveis e improcedentes desaprovações sociais à sua fé,
confessando, quando preciso for, a sua qualidade religiosa, principalmente através da boa
reputação e da honradez que lhe exornam o caráter.


Cada Espírito responde por si mesmo.


Libertar-se das injunções sociais que funcionem em detrimento da fé que professa e
desapegar-se do “desculpismo” sistemático com que possa acomodar-se a qualquer atitude
menos feliz.


A negligência provoca desperdícios irreparáveis.

Afastar-se dos lugares viciosos com discrição e prudência, sem crítica, nem desdém,
somente relacionando-se com eles para emprestar-lhes colaboração fraterna a favor dos
necessitados.


O cristão sabe descer à furna do mal, socorrendo-lhe as vítimas.


Em injunção alguma, considerar ultrapassadas ou ridículas as práticas religiosas
naturais do Espiritismo, como meditar, orar ou pregar.


A Doutrina Espírita é uma só em todas as circunstâncias.
Tributar respeito aos companheiros que fracassaram em tarefas do coração.

Há lutas e dores que só o Juiz Supremo pode julgar em sã consciência.
Atender aos supostos felizes ou infelizes, cultos e incultos, com respeito e bondade,
distinção e cortesia.


A condição social é apenas apresentação passageira e todos os papéis são
permutáveis na sucessão das existências.


Sigamos, pois, as coisas que contribuem para a paz e para a edificação de uns para com os
outros.” — Paulo. (ROMANOS, 14:19.)



trechos extraido do livro- Conduta espírita- do espirito André luiz- psicografia, Waldo viera

segunda-feira, 3 de maio de 2010

TRANSIÇÃO

CUIDADO COM OS PORTADORES DE FALSOS PRESENTES E PROMESSAS VAZIA...

MUITA DOR, MAIS AINDA HÁ TEMPO...

ACREDITEM QUE AINDA HÁ O BEM LÁ FORA...

NÓS NOS OPOMOS AOS ENGANADORES...

A PASSAGEM ESTÁ SE FECHANDO.


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